Àgua e lama tem dificultado a vida aos peões na Quinta de Santo António, freguesia de Marrazes e Barosa
A rutura de um coletor na Quinta de Santo António, em Leiria, devido à pressão da água e terras arrastadas a partir das obras em curso nos terrenos da antiga Proalimentar, estará na origem do alagamento de terrenos e inundações de ruas e caves.
O problema arrasta-se há cerca de um mês, mas ganhou dimensão com a intensidade das últimas chuvas.
Com o agravamento da situação na passada sexta-feira e “as caves cheias de água”, particulares tomaram a iniciativa de abrir, com recurso a uma máquina, um rasgo até à estrada para “aliviar a pressão causada” no terreno onde as águas se acumularam e desviar as águas do prédio mais próximo.
Segundo apurou o REGIÃO DE LEIRIA no local, foi solicitada em mais do que uma ocasião a intervenção da Câmara de Leiria, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e dos responsáveis pela obra de construção do Leroymerlin, mas “sem sucesso”.
O desvio das águas e lamas para a estrada tem, pela sua quantidade, complicado entretanto a circulação de peões e automóveis, chegando a impedir o atravessamento das ruas.
Esta quarta-feira, com o agravamento da precipitação, houve novas inundações, que suscitaram novos pedidos de ajuda à Câmara.
O REGIÃO DE LEIRIA pediu hoje esclarecimentos à autarquia sobre o assunto e aguarda entretanto uma resposta.
Martine Rainho
Jornalista
martine.rainho@regiaodeleiria.pt
Joaquim Dâmaso
Jornalista
joaquim.damaso@regiaodeleiria.pt