A abertura de um rasgo no terreno onde a água se acumulou visou desviar as lamas do prédio adjacente e da pressão sobre o muro circundante
A construção de “um novo coletor pluvial com maior capacidade de escoamento face ao existente e que se encontra danificado” é a solução que a Câmara de Leiria aponta para resolver o problema das inundações registadas nos últimos dias na Quinta de Santo António, freguesia de Marrazes e Barosa.
A intervenção, a realizar no âmbito das obras em curso na zona da antiga Proalimentar, será executada “assim que for oportuno e as condições atmosféricas o permitirem”, adianta a autarquia em resposta às questões colocadas ontem, quarta-feira, pelo REGIÃO DE LEIRIA após o registo do alagamento de ruas e caves de prédios naquela zona.
“O problema está identificado”, refere a Câmara, acrescentando que “o encaminhamento das águas através do rasgo no terreno adjacente aos prédios foi feito de forma a evitar danos maiores no interior dos mesmos”.
“Infelizmente esta solução fez com que o fluxo das águas nas estradas da Quinta de Santo António aumentasse significativamente”, destaca.
Ao que o REGIÃO DE LEIRIA apurou no local, o problema, que se arrasta há cerca de um mês e se agravou com a intensidade das últimas chuvas, tem origem num coletor que cedeu à pressão da água e terras arrastadas a partir das obras de construção do Leroymerlin.
Para aliviar a pressão causada no terreno onde as águas se acumularam, desviando-as do prédio mais próximo, particulares tomaram a iniciativa de abrir, com conhecimento do município e com recurso a uma máquina, um rasgo até à estrada, aumentando o escoamento de águas e lamas para a via pública.
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MR