Entrámos na Villa Portela. A mítica casa, no coração da cidade, espera há décadas pelo sopro mágico da recuperação. Agora que está reformado, Ricardo Charters d’Azevedo (bisneto do fundador) tem-se dedicado a contar a história da família, que é também a de Leiria. Retrato de uma época de romantismo.
Leia mais na edição em papel de 15 de Outubro de 2010.
(fotografias: Sérgio Claro)
SONIA disse:
que nao seja pelo pulmao da cidade nem pelo parque ou jardim como queira denominar, mas pela historia da cidade, pelo marco que a casa ja foi e poderia voltar a ser, bastava recuperar e transformar em casa de charme para ganhar vida e contar as historias do qual foi testemunha. As casas também têm alma…
Flávio disse:
Apoiadissima !
A casa poderia conter ainda exposição de trajes da época (copias) usados pelos proprietários, ter falado da construção da casa que à altura até foi noticia e tudo mais.
Criavam-se postos de emprego e um museu ou ponto turístico que tanto falta a uma cidade que só vê desperdício de dinheiro em obras inúteis, como o magnifico estádio criado para o euro que agora se enche de gente cada vez que lá há um jogo… Ou não.
Na altura da construção do estádio até dinheiros públicos foram desviados e agora…
Ana Marta disse:
À entendida Carla devolvo-lhe a ignorância e já agora aproveite para ir dar banho ao cão! Como comentou quase ao mesmo tempo que o Francisco, deduzo que estariam a tomar café juntos ou têm um pacto de defesa a dois.
Quanto ao Francisco, acredite que aquilo não é o pulmão da cidade., mas sim uma propriedade quase careca de arvoredo. Inteire-se da realidade e verá que não há ali qualquer pulmão. O que há, isso sim, é arvoredo à volta da casa e não muito mais.
Essa história de pulmão é pura poesia e estou a ver que há para aí muito sentido poético, quase comovedor! Principalmente quando está em causa a propriedade privada alheia, torna~se fácil opinar e é aqui que entra a tal poesia das elites e iluminadas mentes!
A propósito; A propriedade tem…proprietário!
Francisco Silva disse:
Nem comento! Qual seria a sua sugestão eliminar o principal pulmão da cidade? daqui a pouco acabamos com todos os espaços verdes existentes à sua volta.
Ana Marta disse:
Deixem-se de fantasias! Então o Jardim de Leiria é pequeno?! É certo que não é dos maiores mas o que é certo é que está quase sempre vazio. Há por ali meia dúzia de reformados que o vão "enchendo" com as suas conversas de ocasião e alguns alunos que esperam pelo transporte de volta a casa. Enquanto a Esplanada do Jardim foi «Esplanada», ainda se notava muito movimento. Agora serve apenas de carreiro entre a Av. Heróis de Angola e a Fonte Luminosa. E temos Marachão com fartura, para não falar do parque.
Estas zona pedonais são frequentadas pelos estudantes, na sua maioria, sendo raro ver por ali alguém que não o seja. Há muito espaço na cidade e o problema é que não o sabemos aproveitar!
Carla Peixoto disse:
Minha amiga deixe a sua ignorância à parte pois não deve saber o que é um jardim e um parque a sério.
Margarida disse:
D. Ana Marta, a senhora tem filhos??? À pois, concerteza que não tem, porque se tivesse saberia que os parques em Leiria não têm as menores condições. Muitos e muitos fins de semana rumei á Marinha Grande. Agora já não preciso, ela já cresceu……
E desculpe que lhe diga, os parque em Leiria (embora de parque so tenham o nome) não são apenas frequentados por estudantes e idosos.
As coisas que eu sei!!! Se calhar porque, apesar de achar que não temos parques decentes, frequento o que é possivel e tambem porque já não tenho de me preocupar com parques infantis….
Francisco Silva disse:
Toda a zona verde da propriedade seria uma mais valia para a cidade se fosse transformada num Parque/Jardim Público, a zona é rica em diversos tipos de plantas e tem uma área enorme; Semelhante ao Parque das Caldas da Rainha (que incorpora o Lago e o Museu José Malhoa tal como outros edifícios históricos que não foram tocados) faria a cidade muito mais atractiva, com espaços para passear, relaxar, de inspiração para artistas e por aí fora – o próprio Chalé poderia ser transformado num museu pois em Leiria não há um espaço dedicado a isso, temos apenas o Banco de Portugal algumas galerias privadas e nada mais; Além disso todas as grandes cidades têm um parque do género menos Leiria. O jardim Luís de Camões é tudo menos um jardim e é super pequeno, então o marachão nem se fala! O problema é o facto de ser uma propriedade privada, se o proprietário visse o potencial da zona e não o urbanizasse… mas para isso era necessário pensar no bem maior e não em dinheiro o que é difícil na sociedade de hoje.
Alexandra Pereira disse:
Será uma pena que este belo edifício e o seu recheio não possam manter-se, símbolo de uma época em que a elegância era uma regra.
Pobre da cidade que destrói o seu passado, descaracterizando-se para ficar cada vez mais, mais parecida com todas as outras. As feias.
Sandra Costa disse:
Parabéns ao Sérgio pelas fotografias.
Sandra Costa