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Sociedade

Politécnico quer criar Universidade de Leiria e do Oeste

Presidente da instituição anunciou ainda o lançamento do concurso para construção da nova ESECS até ao final do ano.

Além de várias entidades e alunos, foram também distinguidos colaboradores do IPLeiria na cerimónia de abertura do ano académico Foto: IPLeiria

O Politécnico de Leiria (IPLeiria) pretende avançar com um pedido de criação da Universidade de Leiria e do Oeste este ano letivo. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição na quinta-feira da passada semana, durante a sessão de abertura do novo ano académico.

Segundo Carlos Rabadão, o Politécnico reúne as condições para se constituir como universidade, “capaz de adicionar à formação de excelência de base politécnica novas formações igualmente de excelência de base universitária”.

O responsável disse estar ainda a aguardar por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) a acreditação do doutoramento em Engenharia Sustentável de Produto e Processos, e que serão submetidas, em março de 2025, propostas para a criação de novos doutoramentos nas áreas da Economia do Mar, da Sustentabilidade e do Desporto.

“É reconhecido que o Politécnico de Leiria é o principal suporte científico, académico e cultural dos ecossistemas das regiões de Leiria e do Oeste. Mas temos potencial para fazer mais pelo nosso território”, sustentou Carlos Rabadão, apontando ainda 2025 como um ano “muito desafiante” ao nível da criação e renovação de infraestruturas de apoio à atividade letiva e de investigação.

Já ao nível do alojamento estudantil, estimou em cerca de 25,7 milhões de euros os projetos em curso para renovação e construção de residências, que pretendem garantir mais de 550 camas na região para os estudantes do ensino superior.

O presidente do IPLeiria anunciou ainda para este ano o lançamento do concurso público internacional para a conceção-construção da nova Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) de Leiria, em terrenos da ex-Prisão-Escola, entretanto adquiridos. Quanto à remoção do revestimento em fibrocimento e beneficiação do atual edifício da ESECS, projetada há mais de três anos, referiu que irá avançar no início de 2025.

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