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Cultura

Óbidos vai criar o primeiro “chocolate lounge” de Portugal

O primeiro “chocolate lounge” do país vai ser criado em Óbidos, onde a autarquia pretende promover um espaço de lazer em torno de uma marca própria de chocolate.

O primeiro “chocolate lounge” do país vai ser criado em Óbidos, onde a autarquia pretende promover um espaço de lazer em torno de uma marca própria de chocolate, disse hoje à Lusa o presidente da câmara.

“Queremos abrir em setembro um “chocolate lounge” que visa afirmar o desenvolvimento do chocolate dentro de Óbidos com a criação de uma marca própria” afirmou Telmo Faria

O novo espaço ficará localizado no rés do chão do Museu Municipal, junto ao restaurante escola, após a realização de obras de adaptação.

“A denominação ‘chocolate lounge’ indicia a criação de uma loja, mas também de um espaço onde as pessoas vão aprender coisas sobre chocolate, onde podem descansar, relaxar beber um bom chocolate quente ou comprar uns bombons para levarem para casa”, explica o autarca.

A autarquia e a empresa municipal Óbidos Patrimónium estão a desenvolver contactos comerciais para a criação de uma coleção de bombons e chocolates, contando com a parceria técnica da Valrhona, marca que este ano patrocinou o Festival Internacional de Chocolate.

“Estamos a trabalhar a especificidade da qualidade do produto com a Valrhona, cuja entrada no Festival faz parte de um trabalho de cooperação muito positivo porque nos vai ajudar muito a fortalecer o turismo em Óbidos” reforça Telmo Faria.

A criação do “chocolate lounge” é “o primeiro passo” para a construção de uma fábrica de chocolate, o que, segundo o presidente da câmara, “implica termos alguma investigação e formação desenvolvida”.

“Acredito que Óbidos vai ter um dos sítios, com chocolate, mais interessantes do nosso país” sublinha o presidente a poucas horas do encerramento da já considerada “melhor edição de sempre” do Festival Internacional de Chocolate.

O evento que até ao final do dia deverá voltar a atingir os 200 mil visitantes, contou hoje com um dos dias de maior afluência.

“Tivemos desde manhã sempre entre três a quatro mil pessoas por hora e entrar na vila onde ao longo do dia os acessos estiveram permanentemente congestionados” refere José Parreira, administrador da Óbidos Patrimónium (organizadora do evento)

A organização admite “repensar o modelo” do festival que considera não justificar o alargamento da duração, mas que poderá “abrir mais fins de semana e menos dias de semana” adianta o mesmo responsável.

O evento que atrai pessoas de vários pontos de país e do estrangeiro, gerou neste fim de semana, segundo José Parreira “uma taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros entre os 90 e os 100 por cento” sagrando-se como um dos certames economicamente mais importantes para a vila.

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