Os militares protagonizaram todas as mudanças de regime e têm-se envolvido na política em cenários de crise nacional ou quando as elites políticas dão sinais de fragilidade e de esgotamento.

Apenas um em cada 10 empresas da região de Leiria utiliza frequentemente a IA no seu dia a dia

Lancei um desafio aos jornalistas do REGIÃO DE LEIRIA: reflitamos sobre os jovens, o futuro, e a literatura. As primeiras crónicas que escrevi foram aqui, em 2017. À data, com 21 anos, aceitei o desafio com receio, porque não sabia se tinha coisas para dizer sobre a nossa região, o que é que a minha perspetiva poderia acrescentar: às vezes estamos só a viver, desligados da hipótese de contribuir para a mudança, conformados, e eu achava que podia ser esse o meu caso. Fui descobrindo que há sempre qualquer coisa, encontrei idiossincrasias na nossa vivência regional. Este ano, com 27, também recebi este convite com receio, pelas mesmas razões: terei o que dizer? Aquilo que me inquieta e surpreende é transversal? Vivemos uma época particularmente preocupante no que diz respeito à informação, com a difusão de notícias falsas nas redes sociais e com a diminuição da capacidade de diálogo: os meios de comunicação social têm um papel insubstituível, urgente, e tem de existir um esforço, parece-me, para que os jovens os procurem e seja neles que formam as suas opiniões. Posto isto, decidimos pensar e trabalhar alguns temas: entre eles, os jovens leirienses residentes fora da região e do país, tendo em vista perceber o que os faria regressar; a importância de espaços culturais como as bibliotecas municipais na democratização do acesso ao objeto livro; ah!, e abrimos o jornal a todos vós, dando-vos a oportunidade de pensarem sobre a imagem da cidade e em como a fazer chegar a cada vez mais pessoas. Espero que as próximas páginas vos entreguem aquilo que vi nas reuniões com os jornalistas do REGIÃO DE LEIRIA: esperança, alegria, dedicação, rigor e tempo para pensar.

Acreditar que vou conseguir não garante o sucesso, mas aumenta as hipóteses de alcançá-lo especialmente em relação a quem não acredita.

A PIDE perseguiu cidadãos de Leiria, instituições e jornais, nas mais diversas formas de atuação, muitas vezes com mão bem pesada.

A todos desejo um 2025 com saúde e que tenhamos a intenção e inteligência de agarrar e conduzir as nossas vidas para os lugares onde nos sentimos felizes, onde gostamos de ficar.

Será que continuaremos num beco sem saída?

Pedir saúde e paz não é adorno de quadra festiva, será antes um clamor com a memória de mais um ano marcado pelos tambores da guerra, nas frentes de múltiplos conflitos, na Ucrânia, no médio oriente e em outros pontos do globo.

As estratégias adotadas para lidar com o problema são ineficazes e se a pandemia pode ter tido um papel de acelerador a gravíssima crise habitacional que o país vive é o principal fator que leva as pessoas para a rua.