Antes de ponderar uma resposta a esta dúvida “existencial”, há uma certeza que convém sublinhar: nunca se deve trazer para casa um animal por impulso.
Primeiro importa responder a quatro questões fundamentais: tem instalações adequadas? Há estabilidade financeira para garantir cuidados médicos e alimentação? Tem tempo para assegurar afecto e exercício físico ao seu companheiro(a)? É capaz de assumir um compromisso a longo prazo para com o animal? Se a alguma destas interrogações a resposta for negativa, tire o cavalinho da chuva, porque estará a comprar ou a adoptar um problema.
Mais: a personalidade, o tamanho e o peso do animal de estimação devem assumir-se como factores de ponderação incontornáveis na selecção do seu animal de eleição. Por outro lado, deve reflectir se quer privilegiar um cão que assente como uma luva num tipo de vida familiar e caseira, ou numa vivência mais desportiva e fora de portas. É que ter um pastor alemão, um caniche, um labrador, um husky, um golden retriever, um shar pei ou um “simples”rafeiro tem diferenças assinaláveis. Assim como ter dois machos, duas fêmeas, ou um macho e uma fêmea: a rivalidade não é certamente um factor a desprezar.
E, finalmente, a resposta à pergunta original. Comprar ou adoptar? Adquirir um cão não é um crime. Contudo, a sobrepopulação, o crescente número de animais abandonados e a lotação esgotada que “habita” a esmagadora maioria dos centros de acolhimento das associações de ajuda animal e o número absurdo de mortes nos canis municipais aconselham o óbvio: a adopção, na certeza de que tem muito por onde escolher (idade, tamanho, peso, personalidade). E estará sempre a salvar uma vida.
luis disse:
quero adotar um cao de guarda aceito ofertas
Marta Gonçalves disse:
Boa noite,
tenho uma cão com 17 meses que preciso dar com urgência uma vez que desenvolvi uma alergia e não posso estar em contacto com cães nem com gatos.
É meigo, e excelente guarda. Sempre que ouve alguem ou algo estranho, fica alerta e dá sinal.