Nunca se soube tanto sobre tanta coisa e no futuro saberemos ainda mais. O acumular de conhecimento que temos deve-se única e exclusivamente a nós, humanos, e à nossa curiosidade de aumentar o nosso saber. O nosso grande cérebro permite-nos ser curiosos, observar, descrever, teorizar. Tudo atividades fundamentais para aumentar o conhecimento, que não seriam úteis se não o pudéssemos preservar e partilhar.
Felizmente, a evolução dotou-nos da capacidade de efetuar uma ampla variedade de sons, que usamos para expressar as nossas ideias e formular as nossas dúvidas. É que apesar de o repositório do conhecimento por excelência serem as palavras escritas, elas dificilmente poderiam ter sido escritas com tanta sabedoria se não fossem antes discutidas oralmente. É a feliz conjugação de um bom pensador com um bom orador que transforma um Homem num gigante; poder ouvir e até debater com um deles é um privilégio e sem dúvida a melhor maneira de aprender e de ver mais longe.
Infelizmente, os gigantes não costumam aparecer aqui pela província tanto quanto seria desejável, mas recentemente fomos brindados com a presença do Carlos Fiolhais que veio à livraria Arquivo falar da história da ciência em Portugal e do Cláudio Torres que na Biblioteca Municipal da Nazaré nos falou de arqueologia e islamismo em Portugal. Excelentes conferências, venham mais!
(texto publicado na edição em papel de 8 de junho de 2012)
Cláudio Tereso disse:
Por falta de espaço não foi referido na crónica o CFAE do Concelho de Alcobaça e Nazaré Centro (http://nonio.ese.ipsantarem.pt/cfaean/), responsável pela organização da conferência na Nazaré entre outras a que já assisti.
As minhas sinceras desculpas e o meu obrigado pelo trabalho desenvolvido.