Portugal tem na sua memória a vida amordaçada pela ditadura; saibamos honrar o legado de Abril e o mundo que se abriu, com um regime onde todos contam e onde cada voto tem o mesmo valor.

Orgulhamo-nos do nosso passado. Das indústrias do vidro, cerâmica, cimentos, plásticos, moldes. Queremos orgulhar-nos também, do nosso futuro na era das novas Tecnologias de Informação.

É de manifesta relevância incentivar a acessibilidade da habitação para os jovens, nomeadamente, apoiando-os na aquisição da primeira habitação.

Na fogueira política atual em que qualquer flash é considerado um incêndio grave não só o estatuto de arguido se tornou banal, como serve de arma de arremesso e argumento para tentativas de vitória na secretaria. Agora pensem na Ética.

Votamos em autenticidade. Mesmo que rime com boçalidade.

A crise não surgiu de repente, mas como nos últimos 10 anos não existiram políticas de habitação que atacassem as causas, esta agravou-se, e agora atiram-se culpas a quem foi vítima, à especulação e um sem número de falsas razões para justificar os preços inacessíveis

Numa altura em que o populismo avança e ameaça até as democracias mais avançadas do mundo, recomenda-se um banho de ética, ou pelo menos alguma prudência.

A verdadeira autenticidade não é apenas abandonar rótulos, mas redescobrir partes esquecidas de nós e integrá-las numa vida vivida com liberdade e verdade.

A próxima campanha eleitoral vai certamente voltar a soprar para os nossos olhos as habituais nuvens de poeira, com a velha oposição do público ao privado.