Uma residência no Teatro Miguel Franco (TMF) é a proposta do grupo de teatro “O Nariz” para solucionar a perspectiva de ficar sem casa, na sequência do diferendo com o Orfeão de Leiria.
O protocolo entre as entidades para a utilização do edifício velho do Orfeão de Leiria foi terminado pelo Orfeão e “O Nariz” vê numa residência artística na sala de espectáculos a solução para não ficar na rua após 11 de Abril, data fixada para a saída.
“O TMF está parado, ninguém lá ensaia, durante o dia não se passa lá nada. No plano de actividades que enviámos à Câmara, uma das propostas era uma residência artística. Foi antes de isto acontecer, mas seria uma solução, mesmo que transitória”, admitiu esta semana Pedro Oliveira, presidente d’“O Nariz”. “O TMF está completamente às moscas. Em Janeiro tem seis ou sete actividades. Há tempo e espaço para fazer mais”, aponta.
A Câmara de Leiria admite repensar a gestão do espaço, mas não entregá-lo a uma só entidade. O vereador da Cultura diz que há “vários agentes interessados” no TMF, inclusive, “o próprio Orfeão de Leiria”. Só “em consórcio” admite a cedência. Gonçalo Lopes avança que a intenção da autarquia é articular o TMF com as actuais instalações do m|i|mo no Mercado Santana, para utilização partilhada por associações culturais e de juventude. Uma solução de consórcio é critica por Pedro Oliveira. “Isso não existe em lado nenhum do país”.
As acusações trocadas entre “O Nariz” e Orfeão de Leiria suscitaram comunicados de parte a parte, e uma carta de um associado do grupo de teatro, publicados:
Comunicado do Orfeão de Leiria de 12 de Janeiro de 2010
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Comunicado e “O Nariz” de 18 de Janeiro de 2010
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Comunicado do Orfeão de Leiria de 19 de Janeiro de 2010
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Comunicado de “O Nariz” de 19 de Janeiro de 2010
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Carta de Constantino Mendes Alves, sócio de “O Nariz”
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