Opinião

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As decisões a tomar antes do “sim”!

Caso os cônjuges não decidam por nenhum dos regimes de casamento, vigorará o regime supletivo que é o da comunhão de bens adquiridos.

Eva Mendes

Solicitadora (Parceria REGIÃO DE LEIRIA / Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução)

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Amália

Morreu a Amália. E com a morte dela ficamos todos mais pobres, mais tristes, mais órfãos. Perdemos todos. A Amália era aquela médica que todos conheciam e respeitavam. Granjeava o respeito de todos, independentemente do cargo que ocupava. Tinha um sentido de dever e dedicação extrema aos doentes, mas também aos projetos que abraçava e ao seu hospital. Alguns dirão que já não há médicos como ela, mas eu atesto que a Amália era única e irrepetível e que a sua perda deixa um espaço que nunca será ocupado por mais ninguém. Diretora do Internato, tinha uma verdadeira paixão pelos jovens médicos e tanto os defendia com todas as forças, como os repreendia para se tornarem melhores. A Amália marcou gerações e gerações de jovens médicos que passaram pelo Hospital deixando uma marca nas suas vidas. A Unidade de Hospitalização Domiciliária, que chefiava, é um dos serviços mais bem posicionados do ULS, com avaliações de qualidade e desempenho brilhantes. A Amália foi uma das peças-chave na altura do COVID, integrando a task force do hospital que enfrentou todos os problemas que surgiram durante a pandemia. A Amália estava longe de ser uma figura meiga e consensual, os seus emails escritos em capslock (letra maiúscula) eram um clássico e produziam por vezes um efeito de revolução/ raiva que ela adorava causar. A Amália era uma mulher de causas, sempre transportando São Tomé e Príncipe no seu coração. Há alguns anos fez lá voluntariado, e contava com muita graça que os diabéticos lá só regressavam ao hospital quando entravam em coma e que as enfermeiras diziam que a drª Amália tinha pé quente e coração grande. Tratava todos os doentes por tu sem exceção, sem que o tu demonstrasse desrespeito, mas informalidade e proximidade. Era impossível ficar indiferente a esta mulher. Quando ficava doente tornava-se frágil e vulnerável como se as maiúsculas ficassem muito pequenas e impercetíveis. “Dá-me a mão Lena que eu estou cheia de medo”, disse ela há algum tempo atrás, quando visitou o meu serviço como utente. Tão bonita esta humanidade. Todos os que tivemos o privilégio de a conhecer temos muita matéria para exemplo e inspiração. O amor ao trabalho, à casa e aos doentes, são fontes de inspiração para todos nós. A rebeldia e a irreverência sempre foi conciliada com humor e alegria. Onde estiver, a nossa Amália está de certeza a organizar, a melhorar e, quem sabe, a ralhar. Fica bem e obrigada pelo que deste a tantos de nós.

Helena Vasconcelos

Médica

Editorial

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O fim de uma era na Heróis de Angola

O encerramento dos espaços comerciais, apesar de temporário, irá despir quase meia avenida heróis de Angola, enfraquecendo a oferta comercial da cidade de Leiria.

Francisco Rebelo dos Santos

Diretor do REGIÃO DE LEIRIA

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Rafael Henriques

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Utentes de Leiria precisam de médicos, mas a ULS não os quer

No entretanto, o dinheiro que a muitos faz falta, ganha juros na robusta conta bancária da ULS.

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Álvaro Teles

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Gestão do tempo – planeamento

É importante planear as nossas atividades. Ao planeá-las estamos a individualizar as tarefas, a definir prioridades e a tratar um tema de cada vez, sem sobreposições.

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Passageiro do tempo: Violência bíblica

Se queremos ter um papel positivo na solução não basta escolhermos um lado, é preciso fazermos um esforço para entender as razões de cada um e é aqui que a comunidade internacional e os próprios têm falhado.

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Postal das Caldas: 4. A essência da Cidade

Há muito que falo e escrevo sobre uma solução para a estratégia urbana com base no termalismo, que é um elemento distintivo à escala regional, nacional e mundial.

Exclusivo

Dos Dembos ao Zambujal

Conhecia os meus homens como as minhas mãos, sabia-os destemidos, mas sentia-os inquietos e intrigados!

Exclusivo

O que nos diz a catástrofe de Valência?

A desculpa do azar de uma natureza zangada pode ser um paliativo para as consciências, mas pouco mais vale.

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Formar, Mais Importante que Ganhar

Por mais que se queira ganhar, não podemos esquecer que, na base do desporto de formação, o objetivo é promover a felicidade dos atletas

Editorial

Carlos S. Almeida

Exclusivo

Polémica que arde sem se ver

Parece coisa longínqua, de tempos distantes, mas há uma mão cheia de dias, o país discutia uma polémica nascida no discurso do líder do maior partido do país que, com relevante coincidência, lidera o governo. A reformulação da disciplina de Cidadania foi anunciada e aplaudida com um entusiasmo próprio das mudanças tão ansiadas quanto drásticas. A facilidade com que se viaja de polémica em polémica, saltitando no frenesim comunicacional e mediático, não é nova, mas ainda impressiona. Inflamado, o discurso no espaço público está incapaz de discussões empáticas ou menos exaltadas. A cada onda de indignação e polémica, as posições calcificam-se mais um pouco, reforçando a bipolarização. Desta vez e como sempre, outros acontecimentos se impuseram. A polémica do dia extinguiu-se e entrou em rescaldo. A atenção coletiva virou-se para outro local. É difícil avaliar que consenso ou convicção na comunidade nacional restou do debate inflamado sobre a importância, ou falta dela, da disciplina de Cidadania. Nem é claro que caminho vai trilhar a sua reformulação. O assunto do momento é, agora, outro. Ironicamente, esta cadência frenética de temas e discussões, é fraca montra da nossa cidadania. Estamos com crescentes problemas – e não estamos sós no país, na Europa e no mundo – nesta que é a tarefa da democracia: encontrar um chão comum de entendimentos. Enquanto isso, na capital do país, como noutras alturas em vários pontos cosmopolitas do mundo e, até, no nosso bairro, há caixotes do lixo que ardem. O vandalismo é carimbo certeiro destas ações, mas é irresistível encontrar-lhes algum simbolismo adicional, mesmo que involuntário. É que falta cidadania nas cidades que se esboroam, sendo improvável que essa questão se resolva com uma simples disciplina escolar. Estará nela, ainda assim, parte do problema? Dificilmente. Mas é no olho das constantes tempestades de polémicas que surge o palco para quem a quer colocar no lixo. Provavelmente, para a ver arder.

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Eva Mendes

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Será que queria mesmo comprar aquele casaco?

Por lei, todos, enquanto consumidores, dispomos de 14 dias a contar da receção do produto (e não da compra) para comunicar ao comerciante a intenção de anular a compra.

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Inês Silva

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Postal de Praga

Escrever este postal é um ato intencional, um momento em que me dedico a compartilhar a minha experiência; é também uma forma de dizer que, apesar de ligada ao minuto, estou distante.

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O meu diário: desânimo

Como lhes dizer que ainda não vão ter uma ambulância, nem um telefone por satélite, que ainda haverá grávidas a morrer por não chegarem à maternidade, ou por serem transportadas numa mota quando já estão em trabalho de parto.

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J. Afonso

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Coisas… Não, Senhor (Primeiro) Ministro! Assim, não!

Para se ser credível, antes de agir – e falar é uma forma de ação – importa descer ao plano dos factos, interrogar a realidade por diversas formas, atualizar os juízos que sobre eles fazemos e então, fortalecidos pela caminhada, passar à ação.

Editorial

Marina Guerra

Exclusivo

Um amor que não se esquece

Jogava-se à bola, fosse ela qual fosse, uma tarde inteira, ou até uma mãe aparecer à janela e gritar “Jantarrrrrr”. E mesmo com o marcador mental a apontar 10-0, era sempre o último lance que definia o vencedor. “Quem marcar ganha”.

Exclusivo

Não Tenhais Medo

O que se está a passar com a IA, os investimentos que estão a ser feitos a nível global, pelos Estados (EUA e China) e pelas grandes empresas é de uma escala impressionante.

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Passageiro do tempo: A importância das escolas católicas

Os estabelecimentos de ensino de matriz católica são um ativo muito importante do país e não é por acaso que muitos têm vindo a celebrar um centenário, como ocorre em Leiria com o colégio de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

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Sete anos depois do fogo

Enquanto bem público e património do país, o Pinhal de Leiria merece destaque na agenda das políticas florestais. É o mínimo que se pode exigir, nestes dias onde o cheiro a terra queimada nos invade a memória.

O Barro e a Cidade: Um Museu Sem Paredes

Uma dupla de artistas em residência no projeto "ART, [HE]ART, [E]ART[H] - Reviving Ceramic Traditions" transformou em setembro o centro histórico da cidade de Alcobaça num museu sem paredes, no âmbito do Congresso Internacional de Cerâmica. A presidente da Babel - Organização Cultural, Margarida Saraiva, escreve sobre essa intervenção.

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Postal das Caldas: 3. Campo e Cidade

Nos últimos tempos, no país e no concelho das Caldas da Rainha, assiste-se a uma transformação económica e paisagística do território, em resultado de novas acessibilidades e novos sinais de urbanidade.

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Ao seu lado em todos os momentos

Ontem como hoje, o nosso jornal está atento ao país e ao mundo, mas continua focado numa região que vai do mar à serra, crivada de atividades empresariais, rica em património e paisagens naturais, onde a dimensão cultural tanto preserva tradições ancestrais como revela movimentos de vanguarda.

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Nádia Piazza

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Líderes e gestores

A verdadeira arte está em saber quando o público precisa de um gestor para arrumar a casa ou de um líder para incendiar os corações.

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O meu diário: Porto Santo

Eu fui para aquelas versões “comer tudo custa o mesmo do que não comer nada”. Não que seja fã dessa modalidade, mas foi o que se arranjou. Essa versão pode chegar a custar 6 meses de sacrifício.

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J. Afonso

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Coisas… Filarmónica de Marrazes – a “bombar” desde 1880!

"Numa sociedade globalizada torna-se ainda mais necessário o empenhamento de cada um de nós na vida comunitária e, simultaneamente, que criemos as sinergias que otimizem os sempre escassos recursos disponíveis"

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Joaquim Dâmaso

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A Praia do Pedrógão: um “tesouro” abandonado

Com planeamento e alguma boa vontade, arrisco dizer que a Praia do Pedrógão poderia, com toda a certeza, transformar-se numa praia de referência e por bons motivos.

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Habitação: uma crise sem respostas

O acesso à habitação é um direito cada vez mais distante, com a escassez de oferta a fomentar uma especulação sem precedentes, mesmo nas pequenas e médias cidades e vilas.

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