A União de Leiria venceu hoje o Leixões por 2-1, em jogo da 22ª jornada da Liga portuguesa de futebol. Carlão marcou o golo da vitória.
Num jogo marcado pela muita chuva que caiu, Marco Soares, aos 36 minutos, fez o primeiro golo da equipa de Leiria, na conversão de uma grande penalidade a castigar falta sobre Pateiro.
Na segunda parte a União de Leiria jogou melhor do que o havia feito no primeiro tempo. Contudo, o Leixões reagiu e empatou por Zé Manel, após assistência de João Paulo, aos 69 minutos.
Carlão, que não marcava há quatro meses para a Liga, resolveu jogo a favor dos leirienses, com finalizando em plena área dos Leixões, após assistência do Leixões.
Após o triunfo de hoje, a União de Leiria recuperou duas posições na classificação, ocupando o sexto lugar que lhe dá esperanças de continuar a lutar pela qualificação para as provas da UEFA.
Individualmente:
De volta à baliza, Djuricic teve uma noite ingrata: pouco trabalho, um par de intervenções de valor e um golo sofrido sem culpas, numa noite muito difícil (chuva, vento, lama) para o trabalho de todos os jogadores, em especial os guarda-redes. Aos 86 minutos falhou uma saída, o que originou um lance polémico, com o árbitro a anular um golo que seria marcado por Vítor Moreno na própria baliza, por fora-de-jogo…
Ainda na defesa, Paulo Vinícius estava adiantado no lance do golo do Leixões, concretizado por Zé Manel do lado de Ronny, que esteve infeliz tanto a atacar como a defender. Destaque no sector mais recuado para Diego Gaúcho, que teve três oportunidades de golo. Mas deixou fugir João Paulo no lance do empate. Zé António foi o mais seguro de todos.
André Santos ressentiu-se muito do mau estado do relvado e esteve longe do seu melhor, enquanto Marco Soares foi discreto mas marcou a grande penalidade com eficácia. Pateiro correu quilómetros e mostrou grande empenho, sofrendo a grande penalidade do primeiro golo. Silas pareceu por vezes planar sobre o lamaçal, inventando alguns lances de boa técnica. Assistiu Carlão para o golo decisivo.
Na frente, o número 83 reconciliou-se com os golos quatro meses depois – excelente troca de pés no remate -, mas a exibição foi pouco fulgurante, tal como Cássio, sempre longe do jogo.
Golos:
1-0, Marco Soares, de grande penalidade, 36 minutos
1-1, Zé Manel, 69 minutos
2-1, Carlão, 82 minutos