Foi a maior derrota militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir. Aconteceu há 92 anos na Bélgica, na primeira Grande Guerra e Cavaco Silva, Presidente da República, estará sábado, dia 10 de Abril, na Batalha para assinalar mais um aniversário deste marco na história militar do país.
Cavaco Silva preside à comemoração do Dia do Combatente, na Batalha, no próximo dia 10 de Abril. O evento é organizado pela Liga dos Combatentes e a presença do Presidente da República é já dada como confirmada no programa oficial das cerimónias. Nesta comemoração, para além do 92º aniversário da batalha de La Lys, assinala-se ainda a 74ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido existente no Mosteiro de Santa Maria da Vitória.
A celebração de uma missa de sufrágio pelos combatentes falecidos, na igreja do Mosteiro, pelas 10h40, marca o arranque das cerimónias. A chegada de Cavaco Silva é esperada uma hora depois, seguindo-se a prestação de honras militares. Haverá de seguida alocuções e uma condecoração.
Após o desfile das forças em parada, na Sala do Capítulo do Mosteiro decorre a deposição de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido. Um almoço convívio no Regimento de Artilharia 4, em Leiria, encerra o programa de actividades.
O que foi a batalha de La Lys?
A 9 de Abril de 1918, na região da Flandres (Bélgica), os soldados portugueses envolveram-se num confronto que marcou a participação de Portugal na I Guerra Mundial. Na altura, o exército alemão provocou uma estrondosa derrota às tropas portuguesas.
Em poucas horas o Corpo Expedicionário Português perdeu 7.500 homens, entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros.