A editora iPlay, que edita os Deolinda e Rita Red Shoes por exemplo, vai lançar o primeiro disco de “A Caruma”, projecto que junta diversos músicos da região de Leiria.
“A Caruma” gravou no estúdio de Rui Veloso, em Sintra, um disco que reúne 11 temas.
A data do lançamento ainda não é conhecida, mas Carlos Martins, vocalista e compositor, salienta a aposta da iPlay, “uma editora que já provou que faz os seus artistas chegarem ao público duma maneira eficaz”.
Com uma carreira bastante curta e um único concerto realizado – no Teatro Miguel Franco, integrado no Festival Fade In, com lotação esgotada -, a banda vê-se numa situação rara: a de lançar um disco poucos meses depois da sua formação.
“Devemos ter feito algo muito bem porque há bandas que demoram anos até conseguirem edição. Significa que há pessoas que nos querem ouvir e isso, logicamente, é muito gratificante”, sublinha Carlos Martins.
Veja a entrevista que os elementos de “A Caruma” deram ao REGIÃO DE LEIRIA:
(fotografia: Ricardo Graça/Fade In)
Alexandra disse:
Querer ser irreverente, chamar a atenção, chocar as pessoas. Há palavras que matam e detioram as mentes, as almas. A imoralidade parece ser um “adorno”. “Hóstia de mentol”, um título ofensivo, para quem tem ainda alguma sensibilidade, acham que Deus está contente? É assim que querem ter sucesso? Para agradar ao mundo ofende-se a Jesus Cristo, muito, muito triste! Que pena já não haver censura! A censura, essa palavra vista como negativa, evitava muitas “atrocidades” e isso era bom! A liberdade de expressão impera e é com isto que o demónio se regozija! A liberdade de expressão, não dá o direito de ofender!
OZé disse:
Enfim, já era de esperar que depois dos Deolinda aparecessem os abutres do costume.
AMBRIZETE disse:
Boa sorte para "A Caruma" e oxalá consigam produzir boa música. Agora, quanto à lotação esgotada no Miguel Franco, também não é difícil. A sala, infelizmente, é tão pequena que quase não cabem lá os familiares dos artistas. De todo, não é uma sala adequada a este tipo de espectáculos, mas a outros mais intimistas. Por exemplo, poesia, coros, algumas peças de teatro, etc.
Espero que um dia actuem no José Lúcio da Silva, o que seria bom sinal, não só para o grupo mas também para a cidade e a sua cultura. Oxalá a gravação do CD não peque por prematura. Esperemos que não.