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Cultura

ESTG já tem um grupo de cinema

Há anos que Nuno Fonseca alimenta o gosto pelo cinema. Este ano, o docente do curso de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) lançou o primeiro grupo de cinema do estabelecimento de ensino.

Há anos que Nuno Fonseca alimenta o gosto pelo cinema. Este ano, o docente do curso de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) lançou o primeiro grupo de cinema do estabelecimento de ensino.

Desde o início deste ano lectivo que o grupo se reúne uma vez por semana, variando o número de participantes entre os 20 e 0s 25.

“O objectivo não é formar realizadores, operadores de câmara ou actores. Para isso há outros cursos, como o de Som e Imagem em Caldas da Rainha”. A ideia é permitir uma nova experiência, sublinha Nuno Fonseca.

“A maior parte dos participantes apenas conhece o cinema enquanto espectador. Queremos que aprendam melhor o que é o cinema e como se faz, valorizando o que vêem”.

Foi por isso que Anabela Marto, 24 anos, se juntou ao grupo.

“O meu objectivo neste grupo é o enriquecimento pessoal. Isto é uma frase cliché, mas a verdade é que estou lá para isso mesmo. Vou lá como se fosse a uma aula que eu própria escolhi, tiro apontamentos e depois revejo-os em casa”, explica actual bolseira da ESTG, que se formou em Engenharia Informática na escola, onde trabalha em produção 3D.

Anabela Marto admite que, depois de passar a frequentar o grupo de cinema, vê filmes de outro modo: “Reconheço esta ou aquela acção que aprendi no grupo de cinema”. E o conhecimento é interessante também para “comentar com os amigos numa qualquer conversa”.

Ao fim de seis sessões, já é possível um balanço. “Tem sido muito enriquecedor participar nesta iniciativa por dois motivos: Primeiro, porque tenho tirado notas para aplicações futuras no trabalho. Aponto as ‘dicas’, digamos assim, do professor Nuno Fonseca. Em segundo lugar, tem sido interessante conhecer curiosidades dos major studios de Hollywood. Quem diria que a maior parte dos filmes dão prejuízo? Felizmente que os filmes que dão lucro, cobrem os gastos dos outros!”.

Também há professores do IPL que passam para o outro lado neste grupo de cinema, assumindo o papel de alunos para aprenderem segredos da indústria e da produção de filmes.

É o caso de Nuno André, que lecciona na ESTG desde 2002. O professor destaca a valia dos ensinamentos do colega Nuno Fonseca, que permitem “conhecer um pouco melhor todos os aspectos presentes e que muitas vezes não são perceptíveis nos filmes que vemos nas salas de cinema ou nos nossos televisores”.

Nuno André tem como hobbie a criação de vídeos a partir da modelação de objectos tridimensionais e por isso apreciou particularmente a última aula, dedicada ao cinema de animação. “O prof. Nuno Fonseca mostrou algumas das tecnologias e técnicas utilizadas desde os primeiros filmes do século XX até aos dias actuais”, recorda.

Com o grupo de cinema, a ESTG ganhou algo que é habitual em instituições de ensino superior, mas inédito em Leiria: “O que caracteriza as grandes universidades é oferecerem formação clássica, mas também desporto ou actividades como esta”, explica Nuno Fonseca.

A ideia é destinada sobretudo para alunos, professores e funcionários do IPL. Mas há lugar para quem, de fora, queira aprender a diferença entre realizador e produtor ou conhecer segredos de edição, fotografia e captação de som.

A formação é gratuita, flexível e permite assistir só a algumas aulas (programa em cinema.estg.ipleiria.pt).

Na última de três fases, o desafio é criar um pequeno filme. “Não será para ganhar o Oscar de curta-metragem, mas será uma experiência interessante!”, promete Nuno Fonseca.

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