Três quartos da extensão de passadiços de madeira existentes nas arribas de São Pedro de Moel deverão desaparecer. A degradação saída da erosão das arribas e a instabilidade daí decorrente de que os passadiços já dão mostras, suscitam a preocupação das autoridades.
Em causa está a segurança dos utilizadores dos mais de 800 metros de extensão das estruturas de madeira que, nalguns casos, permitem o acesso à praia e contam com alguns pontos de miradouro.
A Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARHT) estuda, apurou o REGIÃO DE LEIRIA, a remoção de boa parte dos passadiços (75%), admitindo a reabilitação pontual de alguns troços isolados. Certo é que este plano deverá implicar o desaparecimento de boa parte dos pontos de acesso ao areal.
A medida, que actualmente está em estudo e sobre a qual a ARHT se escusou de pronunciar até à hora de fecho desta edição, surge na sequência da interdição de acesso aos passadiços efectuada pela Câmara da Marinha Grande em Julho último.
Já na altura, a acção foi proposta pela ARHT. A restrição e, nalguns casos, proibição de circulação incidiu na zona que medeia o Farol do Penedo da Saudade e o Hotel Mar e Sol, bem como no acesso ao pesqueiro do Penedo da Saudade. Minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes e, consequentemente, salvaguardar a segurança de pessoas e bens, foram as razões invocadas.
Carlos S. Almeida
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