No ano passado, as empresas do distrito de Leiria aumentaram em 14,1% o seu volume de negócios no estrangeiro, contribuindo para um excedente comercial de 263,1 milhões de euros.
O sopro de reformas na Tunísia e Egipto não chega a assustar a economia de Leiria: as vendas no mundo árabe valeram somente 3,4% do comércio internacional da região no ano passado. Em dinheiro, são pouco mais de 32 milhões de euros, um valor que não paga metade do LeiriaShopping.
Em 2010, as exportações do distrito regressaram aos níveis de 2008, totalizando 1.228 milhões de euros. Subiram 14,1%, mas continuam ancoradas na Europa e especialmente em três mercados: Espanha, Alemanha e França, por ordem de importância. Brasil, Rússia, Índia e China, que agregam 40% da população no planeta, só compraram 32,6 milhões de euros. E os países africanos de expressão lusófona apenas 15,2 milhões, se excluirmos Angola.
Assim, o bom vento registado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) “deve-se essencialmente a uma recuperação dos principais clientes”, refere Manuel Portugal Ferreira, director do centro de investigação globADVANTAGE no Instituto Politécnico de Leiria. “Não quer dizer que não haja empresas a encontrar novos mercados, mas é uma coisa relativamente marginal”.
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