Ninguém escapa à crise. Em Janeiro, a notícia foi apresentada com pompa e circunstância. Dezasseis viaturas serão entregues ao mesmo número de corporações de bombeiros do distrito, através de uma candidatura ao QREN, com 70% de comparticipação.
Agora, a poucos dias da data limite para entrega das candidaturas, várias corporações manifestam dificuldade em obter a fatia de 30% que terão que suportar e recorrem à banca para conseguir suportar a despesa.
Outras associações estão a procurar apoios de empresas e autarquias e os Voluntários de Mira de Aire abdicara mesmo da candidatura, alegando que não conseguiriam cumprir com o estabelecido (45 mil euros).
“Iríamos hipotecar o futuro da corporação e a compra de novas ambulâncias nos próximos anos. Mira de Aire está a atravessar uma grave crise e não nos podemos suportar em apoios vindos da população”, explica o comandante Carlos Jorge.
Leia mais na edição em papel de 25 de Março de 2011.
Marina Guerra (texto)
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Joaquim Dâmaso (fotografia)
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