Receio e expectativa. Este é o sentimento generalizado entre os comerciantes de São Pedro de Moel, perante a anunciada intervenção de protecção, estabilização e consolidação das arribas que confinam com as Praias de São Pedro de Moel e da Concha, em extensões de cerca de 800 e 200 metros, respectivamente.
O problema é que os trabalhos deverão arrancar o mais tardar no início de Junho e prometem interditar boa parte do areal durante todo o Verão. “A maior parte dos comerciantes acha que este Verão não vai ser famoso, mas é uma intervenção que tem de acontecer, por isso, quanto mais depressa se fizer melhor”, explica Alves Pereira, presidente da Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande (ACIMG), sintetizando o essencial das preocupações manifestadas pelos empresários locais em reuniões com a ACIMG.
Uma outra reunião, agendada para o final da tarde da última sexta-feira, dia 8, no complexo de piscinas de São Pedro de Moel, deveria esclarecer os impactos da intervenção. Mas foi adiada para data a definir, por indisponibilidade do Instituto da Água, que superintende a intervenção nas arribas. Luís Vasco, empresário, responsável pelo complexo de piscinas, conta-se entre aqueles que aguardam com expectativa a reunião para perceber em concreto o que se vai passar na praia.
Também a Câmara da Marinha Grande aguarda pela reunião para divulgar as medidas que estuda adoptar. Promover o transporte para a Praia Velha é uma das que está em cima da mesa.