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Cultura

Bordallo Pinheiro cresce 50 por cento e aponta ao Brasil

A histórica fábrica de faianças artísticas Bordallo Pinheiro acaba de iniciar o seu processo de internacionalização no Brasil. Para o efeito, a empresa convidou 16 artistas plásticos brasileiros a reinventar o imaginário da marca fundada por Rafael Bordallo Pinheiro há mais de 125 anos.

A histórica fábrica de faianças artísticas Bordallo Pinheiro acaba de iniciar o seu processo de internacionalização no Brasil. Para o efeito, a empresa convidou 16 artistas plásticos brasileiros a reinventar o imaginário da marca fundada por Rafael Bordallo Pinheiro há mais de 125 anos.

Cada um deles vai estar na fábrica de Caldas da Rainha, num projecto que decorre até Março do próximo ano e resultará na produção de 16 peças, cada uma limitada a 250 exemplares.

Desde que foi adquirida pelo Grupo Visabeira, a empresa ganhou saúde. “Os negócios no estrangeiro têm actualmente um peso considerável e justificam em grande parte o aumento das vendas”, explica Nuno Barra, director de marketing.

Mantendo 163 postos de trabalho, a cerâmica obteve um volume de negócios de 1,9 milhões de euros de Janeiro a Março, um acréscimo de 50% face ao mesmo período do ano passado. As estimativas indicam três milhões de facturação em 2011 e um resultado operacional equilibrado.

A Visabeira reposicionou a marca e aposta forte na internacionalização. Espanha, França, Alemanha e Estados Unidos são os mercados prioritários. E o Brasil, onde repousa a peça mais importante de Bordallo: a famosa Jarra Beethoven.

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