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Sociedade

Leiria: lanço do IC36 entrou em funcionamento

O lanço do IC36 entre o Nó IC2/IC36 e o Nó de Pousos abre à circulação automóvel esta quarta-feira, a partir das 18 horas, informou a Câmara Municipal de Leiria.

O lanço do IC36 entre o Nó IC2/IC36 e o Nó de Pousos abre à circulação automóvel esta quarta-feira, a partir das 18 horas, informou a Câmara Municipal de Leiria.

fotografia: Sérgio Claro
A portagem do IC36 será cobrada electronicamente (fotografia: Sérgio Claro)

Com uma extensão de 6,560 quilómetros, inicia-se na A8, na zona do Nó de Leiria, e termina na Circular Oriental de Leiria, na zona do Nó de Pousos.

Este lanço constitui uma circular à cidade de Leiria e foi concebido para a velocidade base de 100 km/h, sendo portajado.

O sistema de cobrança a adoptar é exclusivamente electrónico do tipo “free-flow”, pelo que não existe a materialização de praças de portagem, ou seja, não existe a possibilidade de pagamento manual no local, sendo este apenas possível em pós-pagamento nos balcões dos CTT e da rede Payshop no prazo de cinco dias úteis (contados a partir do segundo dia após a passagem).

Segundo a Estrada de Portugal, para utilização do pagamento electrónico, os utilizadores devem possuir ou adquirir um dispositivo eletrónico nas lojas da Via Verde ou nos balcões do CTT.

Os veículos de matrícula estrangeira que circulem nesta via estão igualmente obrigados ao pagamento de portagem, podendo optar pela aquisição de títulos pré-pagos com validade limitada temporalmente ou comprar ou alugar um dispositivo electrónico no qual é possível fazer pré-carregamento ou optar pelo débito directo na conta bancária.

Taxas de portagem

 

 

Sublanço

 

Taxas de Portagem c/Iva a 23%

Classe 1

Classe 2

Classe 3

Classe 4

 

A8

 

Nó A8/A19 – Nó de Cortes

0,25

0,45

0,60

0,65

Nó de Cortes – Nó de Pousos

0,25

0,45

0,60

0,65


Secção de comentários

  • Angelicacardos disse:

    Nem sabia que tinha a.pagar portagens ao la o que é, sei que passado 2 anos recebo uma multa das FINANÇAS PARA PAGAR 63 euros mais 5.52€ e porquê? Não sei
    U.a coisa sei não passei mínima portagem senão como o óbvio teria pago

  • LuísT. disse:

    É verdade que o estado não tem dinheiro para suportar a manutenção das AE, mas que não se façam parcerias para alimentar os amigos dos governantes do tipo fazer um contrato de exploração a prever X-mil carros/dia e que devido ao elevado preço das portagens só passem X-centenas de carros/dia e chegando ao fim do ano ter de compensar a concessionária em largos milhões de euros por não terem realizado o dinheiro que queriam. É o que tem acontecido com as ex-scut no norte.

  • Rui disse:

    Eu simplesmente digo que não concordo com grande parte destas novas portagens!! Primeiro se estamos a falar de um IC, logo não pode ser cobrado, porque se não o IC8 também passa a ser cobrado porque também liga a uma Auto-estrada! Depois o principal objectivo da A19 não era retirar grande parte do veículos de transitarem junto ao mosteiro da Batalha? É que não tem lógica de estarmos a conservar o que é nosso, ou seja deixar de passar com os veículos perto do mosteiro, e passar a ir por uma nova via a pagar. Para isso não me interessa a preservação do que é nosso… Se estiver com o pensamento errado digam-me!! Mas começo a ficar cansado de ver impostos para tudo!

    • Duarte disse:

      Rui,
      O Plano Rodoviário Nacional (PRN) compreende estradas regionais (R), estradas nacionais (N), itinerários complementares (IC) e itinerários principais (IP).

      Os itinerários principais são as vias fundamentais da rede rodoviária e delas fazem parte tanto IP's como auto-estradas. Um exemplo: o IP6 liga Peniche a Castelo Branco, mas na prática o IP6 só existe entre Peniche e a A8. As restantes vias que fazem parte do IP6 são a A15 (liga a A8 nas Caldas à A1 em Santarém) e a A23 (liga a A1 em Torres Novas à A25 na Guarda).

      O mesmo acontece com os itinerários complementares. Deles fazem parte os IC's e auto-estradas "secundárias". Neste caso, o IC36 é apenas o troço da A8 que liga à A1 e que nem sequer está sinalizado como itinerário complementar.

      Desta forma o seu argumento deixa de ser válido, até porque para ser portajada, uma via tem de ter características de AE, como é o caso do IC36 ou mesmo do IC3 em Tomar, que desde que passou a ter portagem é designado de A13.

      Ou seja, teoricamente as vias rápidas ou são IC's ou IP's. Na prática desdobram-se em IC's, IP's e AE's consoante o seu perfil.

      Agora, não deixo de concordar consigo quando falamos do novo troço da A19. Portajá-la faz com que a ideia de tirar o trânsito ao pé do mosteiro seja utópica. Mas como disse atrás, o Estado não tem capacidade para suportar com tantas auto-estradas. A culpa é, como disse, da megalomania dos nossos governantes.

  • João disse:

    Caro LCTN,

    Com tal discurso pareces ser alguêm com grandes soluções e argumentos, claro que tenho alternativas e mais do que possas pensar, mas sinceramente este tipo de conjunturas que se proporcionam apenas para beneficiar alguns, as tais empresas "parasitas" que alguns aqui tão bem mencionam.

    Duarte, sim não afecta o meu percurso ;), as dúvidas surgiram porque ainda desconhecia quais seriam os troços alvo de portagem. De qualquer forma esta obras todas e a construção sobretudo da A19 é na minha modesta opinião desperdicio de dinheiro, mas pronto o que está feito, feito está.

  • Duarte disse:

    Não percebo o porquê de tanta revolta. Estamos a falar do IC36 que é uma extensão da A8 (e que para todos os efeitos é a A8). A A8 é, em grande parte do seu percurso, portajada. E sendo este novo troço a sua conclusão, não acho assim tão descabida a cobrança. O problema aqui será a forma como se cobra a portagem e não tanto o valor a pagar. Mas isso é algo que todos teremos que nos habituar. Não é só esta estrada que tem portagens electrónicas. É uma tendência a nível nacional.

    E mais: existem várias alternativas para chegar da A8 à A1. São mais demoradas, mas não deixam de ser viáveis. E por existirem alternativas é que temos que pagar esta estrada e temos de alimentar as empresas "parasitas" de que o Marco fala.

    Reparem que ninguém está a obrigar a utilizar a A8/IC36. Só utiliza quem quer e, como todos sabemos, o Estado não tem capacidade para acarretar com tantos custos em AE's.

    A solução seria não ter sido feita nenhuma ou terem sido feitas as coisas com conta, peso e medida. Mas infelizmente o nosso país, ou melhor, os nossos governantes têm uma tendência para megalomania e agora o que está feito, feito está.

  • Marco disse:

    É vergonhoso o que a escumalha política, seja governo seja local faz com o nosso país. Pagamos 3 ou 4 vezes as estradas, sem que sequer sejam necessárias, gastam-se milhões porque sim, para alimentar empresas de construção parasitas, e depois portaja-se tudo beneficiando meia dúzia andando o resto do país a pagar estes erros durante décadas. Ainda por cima beneficia-se negócios estupidos como a cobrança nos ctt …

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