Menos música e menos fogo-de-artifício para a noite da passagem de ano é o resultado da austeridade aplicada a um dos maiores eventos da Nazaré: a festa de passagem do ano.
As alterações para este ano, segundo o presidente da Câmara, Jorge Barroso, traduzem-se “numa redução drástica no fogo-de-artifício”.
“Não tem lógica estarmos a queimar dinheiro”, frisou o autarca, referindo-se à duração do fogo durante a noite da passagem de ano.
A redução estende-se também à música. Desaparece o palco que era colocado ao fundo da Avenida Vieira Guimarães, e o palco mais a sul volta para junto do Centro Cultural, mas para o areal.
Mantêm-se os palcos da Praça Sousa Oliveira, do areal frente à Praça Manuel Arriaga, e no Largo Nossa Senhora da Nazaré, no Sítio.
No global, entre fogo-de-artifício, música e protecção civil, policiamento e saúde, a autarquia espera gastar entre 60 e 70 mil euros.
“Espero que fique muito mais na terra que aquilo que a autarquia vai gastar”, disse Jorge Barroso ao REGIÃO DE LEIRIA, referindo-se às receitas da indústria hoteleira e restauração.
Outra das fontes de receita é também o alojamento local, que nos dias da festa chega a esgotar as casas para alugar, a preços considerados elevados.
A Protecção Civil reuniu-se no final da semana passada e delineou a estratégia a adoptar em matéria de segurança, acessibilidades, trânsito e saúde. Além da PSP, GNR, Capitania, Centro de Saúde e Bombeiros da Nazaré, também a Cruz Vermelha participa nas operações de segurança através da montagem de uma tenda para prestar primeiros socorros.
(notícia publicada na edição de 16 de Dezembro de 2011)
Artur Ledesma
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