O romance entre Amaro e Amélia inspira a mais recente intervenção do “artista-mistério”, numa pintura urbana junto à Sé de Leiria.
A pintura recupera a história de “O Crime do Padre Amaro”, de Eça de Queirós, e interrompe um hiato de mais de três meses desde a última aparição deste autor, cuja identidade continua por revelar.
Recorde-se que Eça de Queirós terá aproveitado a sua passagem por Leiria, onde foi administrador do concelho, para escolher a cidade como cenário de “O Crime do Padre Amaro”.
Em Leiria existe um Roteiro Queirosiano elaborado por Orlando Cardoso, que convida a descobrir a Leiria de Eça de Queirós.
Na edição do REGIÃO DE LEIRIA de 23 de Dezembro, na notícia sobre a recuperação e musealização da Torre da Sé de Leiria, responsáveis da Sé de Leiria assumiram a intenção de fazer referência ao livro de Eça de Queirós no percurso a criar no âmbito da intervenção prevista para o edifício.
É a primeira vez que o “artista-mistério” escolhe a cidade de Leiria para apresentar um trabalho. Antes, durante o Verão, surgiram desenhos em Carvide, Monte Real, Campos do Lis (Amor), Praia da Vieira e Nazaré.
Na edição de 16 de Setembro, testemunhas indicavam ao REGIÃO DE LEIRIA que podiam ser três os artistas responsáveis por estas pinturas em espaços públicos da região.
João disse:
Temos um Bansky em LRA 🙂