Atos de vandalismo na nova ecopista em Porto de Mós causaram estragos no valor de 50 mil euros e colocam em causa a comparticipação de fundos comunitários, disse hoje à Lusa o presidente da autarquia.
Os trabalhos, dados como concluídos em dezembro último, estavam orçados em meio milhão de euros, informa João Salgueiro, sublinhando que à intervenção, comparticipada pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional em 70 por cento, exige-se o cumprimento dos projetos e do programa aprovados por esta entidade.
“Agora precisamos de voltar ao trabalho e a verdade é que esta situação pode traduzir-se num aumento de custos não previstos para a autarquia, já que corremos o risco da obra não ser comparticipada”.
Só neste último fim de semana, lamenta o autarca, foram contabilizados prejuízos de 12.585 euros, fruto da destruição de cancelas em madeira, da remoção de maciços de betão, furto dos marcadores de via solares com iluminação LED, algo que já se verificou ao longo de 2011.
“O orçamento destes últimos estragos foi novamente alvo de informação à GNR” esta segunda-feira, informa o autarca, avisando que os autores do vandalismo, a serem identificados, “serão processados judicialmente”.
Segundo a autarquia, a ecopista, “património público” que “merece ser preservado” e inserido na zona protegida pelo Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, consiste na transformação da linha do antigo caminho de ferro da Bezerra.
O percurso possui uma extensão de 08 quilómetros, com início junto ao campo de futebol da Bezerra, freguesia de Serro Ventoso, com continuidade até ao parque de merendas da Corredoura, terminando na Pedreira da Ricel, freguesia de São Pedro.
Lusa
Catia Marques disse:
A falta de civismo e desleixo pelos espaços publicos que podem ser de todos têm vindo a aumentar de dia para dia. È pena é que quem cometa estas atrocidades nunca seja apanhado e quem acaba por pagar somos todos nós…
Micael Sousa disse:
Todas as opções seriam válidas, mas falta aqui uma importante alternativa: a vigilância passiva. Se os espaços públicos forem usados e o sentimento de pertença for de todos serão os próprios utentes a vigiar e cuidar o património público. Como sempre falta a cidadania, mas também falta a sua própria promoção
Carlos disse:
É lamentável . . . um espaço ao ar livre de grande importância para a localidade, é destruído pela falta de educação e civismo. Deviam de ser apanhados, castigados e obrigados a repor tudo tal como estava!
Luis S. disse:
Infelizmente ainda anda por ai muita gente que o civismo deve ter ficado no útero das mães ou quando muitos, nos testiculoss dos pais. Era bom que as Câmaras e de mais entidades repensassem este tipo de investimentos pois acho que ainda estamos muito atrasados no que respeita a cidadania e civismo, o que torna este tipo de acções em dinheiro atirado á rua. Para ajudará festa, a lei ainda favorecer este tipo de vândalos pois o pior seria uma pena suspensa. Suspensos sim, mas era cpor ma corda num poste de cimento para servir de exemplo…
luis disse:
Devia-se de tentar encontrar os culpados e obriga-los a repor tudo como estava e apenas a Pão e Água com uma bola de Ferro presa aos pés!!!
Cambada de estúpidos…depois vêm queixar que este pais não evoluiu, graças a essas pessoas aparecem sempre noticias tristes…..
Pedro disse:
Quando alguma coisa de bom é feito em prol das populaçoes ha sempre uns filhos da mae que destroem pelo simples prazer de destruir. É apanhar esta gente e dar-lhes uns bons açoites na GNR e só depois leva-los a Tribunal porque, chegando aí vem de novo para a rua… mas os açoites, esses, já ninguem os tira do lombo. É triste.
miguel disse:
Infelizmente, o mal do país não são só os políticos; Quando se faz uma obra de louvar, acontece isto;
Quem souber quem são os culpados, por favor denuncie!