O presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, reclamou ontem a abolição do pagamento de portagens na Variante da Batalha (A19), autoestrada que abriu ao trânsito em Novembro do ano passado.
Na inauguração do Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha, cerimónia que contou com a presença de Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, o autarca lembrou que a nova via, portajada, foi construída para desviar o trânsito que passa junto ao Mosteiro da Batalha, património da Humanidade desde 1983.
“Apenas circulam naquela via, porque é paga, algumas centenas de viaturas. Continuam a passar junto ao mosteiro 40 mil veículos, sendo que desses oito mil são pesados”, referiu, apelando ao Governo que prescinda dos “cêntimos” que encaixa com as portagens para que o trânsito deixe efetivamente de passar junto ao monumento.
Os gases emitidos pelos automóveis, bem como a trepidação que originam, são prejudiciais para o Mosteiro da Batalha, razão pela qual avançou a construção da Variante.
O presidente da Câmara da Batalha argumenta, todavia, que a nova autoestrada tem níveis de tráfego extremamente reduzidos, razão pela qual só servirá o propósito para a qual foi construída se aí for possível circular sem pagar.