O Comando Distrital da PSP de Leiria dispõe de cem viaturas para patrulhar as suas áreas de atuação, mas cerca de um terço está parado.
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Acidentes, toques, reparações mecânicas ou simples revisões são os principais motivos para os veículos não circularem, mas Rui Conde, comandante distrital da PSP, adianta que este impedimento “não põe em causa a segurança das populações”.
“Temos duas dezenas e meia a três dezenas de viaturas paradas. Mas nunca ninguém deixou de ser socorrido. Temos viaturas em número suficiente para responder a todos os pedidos”, refere.
Contudo, para o comandante, a principal preocupação passa pela “demora burocrática” na autorização da tutela para reparar as viaturas.
“Muitas vezes a situação resolve-se facilmente, mas o tempo que demora todo o processo desde enviar os relatórios e receber autorização do Ministério da Administração Interna é que dificulta o processo”.
A opinião é partilhada por Licínio Barbosa, dirigente de Leiria da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, entidade que na última semana revelou existirem 700 viaturas desta força policial paradas em todo o país.
“Os processos burocráticos estão a dificultar gravemente e por vezes a impedir a reparação das mesmas a tempo e horas. Antes era muito mais fácil e rápido. Agora só se pode fazer quando chega a autorização prévia”, esclarece. Questionado sobre a necessidade de novas viaturas, o comandante confessa ter “um parque que não é o mais moderno”, mas adianta que “é tudo uma questão de gestão de meios”.
(notícia publicada na edição de 9 de março 2012)
MG