O ex-contabilista Rui Trovão, antigo vereador da Câmara da Batalha, foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão pelo Tribunal de Porto de Mós na tarde desta segunda-feira.
A pena de prisão é, no entanto, suspensa sob a condição do arguido pagar 40 mil euros, verba que será canalizada para as empresas lesadas no processo pelo qual foi condenado pelos crimes de abuso de confiança agravado, falsificação de documentos e peculato.
O tribunal deu como provado o desvio de aproximadamente 800 mil euros, verbas que as empresas lesadas entregaram para o pagamento de contribuições para a Segurança Social e fisco mas que acabaram por não ser usados para esse fim, não entrando nos cofres estatais.
Contudo, o coletivo de juízes não considerou ter ficado provado que as verbas em causa tenham sido utilizadas para benefício próprio do ex-contabilista, agora consultor de empresas. Este facto, conjugado com a reintegração social em curso de Rui Trovão, e o arrependimento que demonstrou durante o julgamento, pesaram na decisão de manter suspensa a pena de prisão.
O arguido foi ainda condenado ao pagamento de indemnizações que superam os 700 mil euros, No final, o advogado de Rui Trovão elogiou a decisão do tribunal que não foi permeável à pressão da notoriedade do caso.
Manuel disse:
Gostaria de ter conhecimento do nome da juiz. Como o arguido nao teve beneficios pessoais do dinheiro que tambem nao foi para os cofres do estado, entao nao precisa de devolver o dinheiro…. Fico a perceber que parte foi para a sra. Juiza? Nao todo, pois parte o rui teve de investir nos implantes mamarios para a sua esposa. Se isto nao e benefico pessoal entao pode ser de usufutro publico.