Exceto quando chove, Agostinho Duarte levanta-se ainda antes de o sol nascer e percorre dezenas de quilómetros de bicicleta. Natural de Maceira, hoje residente em Pernelhas, Parceiros, Agostinho Duarte, de 63 anos, situa, sem grande esforço, a época em que começou a praticar desporto: tinha sete anos e aulas de ginástica na escola.
Sem televisão ou computadores para o reter em casa, cedo se dedicou a outras modalidades. “Não havia mais nada”, recorda, desfiando a lista de clubes onde jogou ténis de mesa, basquete, hóquei em patins e futebol.
Até perto dos 30 anos, quando casou.Mecânico de profissão, a falta de disponibilidade colocou-o durante quase duas décadas “no banco”.
Curiosamente foram dores nos joelhos que o levaram a inscrever-se no ginásio. Não demorou muito a ver melhorias e redescobrir o atleta que havia sido.
Experimentou diversos tipos de treino, incluindo o cycling. Rendeu-se. “Era isso que me faltava”, afirma. E não hesitou quando o convidaram para um passeio de BTT de 28 quilómetros.
“Foi uma paixão. Não tinha bicicleta e fui logo comprar uma”. Daí a nada Agostinho Duarte começou também a correr. Hoje, acrescenta quilómetros a pé aos da bicicleta em provas de duatlo. Conhece bem as do Jamor e das Lezírias.
Leia esta notícia completa e outras integrantes do Especial Vida Sénior, nas páginas 32 a 41, da edição de 20 de abril de 2012.