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Sociedade

Obras no centro histórico da Marinha Grande aceleram fuga de clientes

No centro tradicional da cidade, os comerciantes desesperam por mais clientes e menos crise. Queixam-se do lento e acentuado declínio, ampliado pelas obras e pela saída do mercado.

Se a cidade da Marinha Grande fosse um corpo vivo, poder-se-ia diagnosticar-lhe graves problemas cardíacos.

No coração da cidade, há ruas com mais lojas fechadas do que espaços comerciais abertos ao público. No centro histórico, os
clientes escasseiam e sobra o desalento de quem por lá permanece confrontado com um lento definhar. O diagnóstico é conhecido, e a doença ameaça ser crónica, irreversível, fatal.

“O centro histórico está morto. Há muito pouco movimento. Passamos dias sem ver uma pessoa a passar na rua”, contam as jovens
Dina Camacho e Liliana Martinho, por detrás do balcão de uma loja de pronto-a-vestir no tal centro tão histórico que ameaça passar à história.

Ana Edra leva 32 anos de vivência no centro da cidade vidreira. À porta do café restaurante Cristal, sentencia: “Nunca passámos por uma situação tão má, com decisores tão maus. É certo que a situação económica não é boa, mas a Marinha tem potencialidades que não estão a ser aproveitadas”.

“Penso em mudar de sítio, a curto ou médio prazo vou mudar. Estou a estudar essa situação”, confessa, por sua vez, Carlos Silva, enquanto limpa os copos no café Cardápio.

De onde nasce tamanho pessimismo quanto ao futuro, entre os comerciantes das artérias centrais da cidade? Basta uma rápida passagem pelo rendilhado de ruelas para tropeçar em inúmeras ausências que ajudam a perceber: os clientes não entram
nas lojas, porque pura e simplesmente nem sequer se aventuraram nas ruelas enquanto transeuntes.

Há ainda uma imensa maioria de montras vestidas de papéis esquecidos que, velhos, rasgados, são impotentes na velada tarefa de encobrir negócios que já não moram lá.

CSA

Leia a notícia completa na edição de 20 de julho de 2012 do REGIÃO DE LEIRIA, em papel ou online.

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