A utilização de máscaras é um método fundamental para grupos da população mais sensíveis (crianças, grávidas, doentes com patologias cardiorrespiratórias, trabalhadores com atividade ao ar livre e bombeiros) durante a ocorrência de incêndios.
A recomendação é da Direção Geral de Saúde (DGS) e pretende proteger os mais frágeis da emissão de grandes quantidades de poluentes gasosos e libertação de partículas.
“A exposição ao fumo pode levar ao agravamento dos sintomas respiratórios, um aumento do risco de doenças respiratórias e uma redução da função pulmonar”, podendo, a longo prazo, “surgir um aumento da incidência de bronquite crónica e o aparecimento de cancro de pulmão”.
A DGS aconselha ainda que os indivíduos permaneçam no interior das habitações podendo se necessário vedar as janelas com panos
molhados, reduzam a atividade física e restrinjam o uso do tabaco.
Os cuidados devem manter-se após a ocorrência de incêndios, com manutenção dos sistemas de ar condicionado, avaliações médicas individuais dos doentes com patologias cardiorrespiratórias crónicas e uso de máscaras durante as operações de limpeza.