Há onze anos em Fátima, Ilênia Vieira da Silva desenvolve joias e alianças de casamento procuradas no segmento de luxo. Com a marca Switzer, está referenciada junto de clientes de elite, que se deslocam ao concelho de Ourém para um atendimento personalizado num discreto apartamento de uma rua menor.
Agora, a empresária prepara a abertura de uma loja em Lisboa com a parceria do arquiteto Paulo Jorge Silva, de Braga. O capítulo seguinte numa história que se estende ao Brasil, onde Ilênia nasceu há 38 anos.
Apaixonada, positiva, a designer utiliza sobretudo ouro e platina, também alguma prata, para dar corpo à imaginação. Com frequência, as suas criações habitam produções de moda e publicidade nas televisões e em revistas como a Caras, Activa e Noivas de Portugal.
O negócio está focado em duas áreas complementares: alta joalharia e alianças de casamento.
Neste último segmento, os preços começam mais abaixo, a partir dos 300 euros, mas podem chegar aos cinco mil euros ou acima. Além do ateliê, a comercialização suporta-se numa rede de representantes pelo país.
Mas 30% dos compradores chegam à Switzer recomendados por outros clientes. “Nenhuma marca consegue ter sucesso quando viola a sua essência. O que a gente faz é joia de qualidade”, diz Ilênia Vieira da Silva, para quem uma venda justa implica que ambas as partes fiquem satisfeitas.
Mulheres inglesas, francesas, alemãs, espanholas e de outras origens já usam as peças concebidas em Fátima.
O pós-venda, as facilidades de pagamento e atendimentos que chegam a demorar três horas ajudam a convencer o mercado.
Cláudio Garcia
claudio.garcia@regiaodeleiria.pt