A Leirisport propôs a 23 colaboradoras afetas aos pavilhões municipais do concelho de Leiria a rescisão por mútuo acordo do contrato de trabalho. A medida tem efeito a partir de 1 de novembro, data em que a maioria dos equipamentos passa a ser gerida pelas respetivas juntas de freguesia.
Segundo Gonçalo Lopes, presidente do conselho de administração da Leirisport, as trabalhadores foram informadas individualmente, no passado dia 24, da intenção de rescisão, tendo-lhes sido proposto o pagamento de indemnizações “legalmente estabelecidas, acrescidas de dois salários”, bem como a possibilidade de recorrerem ao subsídio de desemprego.
Referindo que o processo decorreu “com total transparência e sem qualquer pressão”, o responsável acrescentou que as pessoas terão de se pronunciar até ao final do dia hoje e informar a administração da empresa se concordam ou não com as condições apresentadas. Quem não aceitar, “ficará na Leirisport”, ficando a sua situação sujeita à proposta de dissolução da empresa municipal.
Quanto ao montante das indemnizações previstas, Gonçalo Lopes escusou-se a avançar qualquer valor “por não saber quantas trabalhadoras irão aceitar”.
A medida, que afeta cerca de 25% dos 88 trabalhadores da Leirisport, surge na sequência da transferência da gestão dos pavilhões da Caranguejeira, Carreira, Colmeias, Correia Mateus, Maceira, Pousos, Santa Eufémia e Souto da Carpalhosa para as respetivas juntas de freguesia.
Os protocolos de delegação de competências foram assinados na passada segunda-feira, ficando de fora os da Bajouca e do Arrabal, pelo facto das juntas de freguesia discordarem das condições propostas pela Câmara Municipal.