Angola pode ser a porta para novas oportunidades ou o beco sem saída que condena negócios impreparados. O imenso potencial do país não dispensa estudo rigoroso e planeamento cuidado, de maneira a evitar despistes no caminho da internacionalização.
Esta é a ideia que sobressai no balanço da conferência “Angola: 18 províncias em desenvolvimento”, que o REGIÃO DE LEIRIA realizou esta quinta-feira, dia 11, em Fátima, no âmbito do ciclo “O nosso mercado é o mundo”.
Em vias de se tornar a maior economia do continente africano, Angola tem muito mais a oferecer do que Luanda. O próprio governo tem apelado ao investimento nas províncias, sobretudo naquelas em que os índices de desenvolvimento são ainda menores. É aí que se concentram os maiores benefícios fiscais e outros incentivos para projectos estrangeiros, enquadrados pela nova lei do investimento privado, em vigor desde 2011. A agricultura é a principal prioridade, mas há outros sectores em expansão no esforço para abandonar a dependência da indústria petrolífera.
Num cenário em que os constrangimentos relacionados com a emissão de vistos, abastecimento de energia e logística têm vindo a ser progressivamente resolvidos, um novo desafio se coloca às empresas portuguesas que estão, ou querem estar, em Angola: a concorrência internacional de países terceiros, cada vez mais interessados em obter uma fatia da imensa riqueza angolana”
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