Dois anos depois de terem surgido para propor uma viagem diferente pelo fado, Fádo com Alma lança esta quinta-feira, 13 de dezembro, o disco “Nós”.
A cerimónia informal de lançamento acontece no Moinho do Papel, em Leiria, e começa às 21 horas, com entrada é livre.
Zé Rui, um dos músicos deste projeto de Leiria, antecipa um pouco do que se vai passar e fala do trajeto até “Nós”.
O que significa para o Fádo com Alma o lançamento de “Nós”?
Tem um significado especial. É o culminar de um projecto que foi feito com paixão, como tudo deve ser feito na vida. É a apresentação do trabalho a todos que nos apoiaram desde o ínicio. Será o “abraço” dado a quem esteve sempre ao nosso lado… É também a afirmação de que “Nós” conseguimos. São notas musicais a substituir palavras… Que sempre estiveram, estão e estarão implícitas no resultado final.
O que vai acontecer no Moinho do Papel?
Vai ser uma apresentação informal do disco, sem actuação, onde todos podem e devem colocar perguntas para explicarmos todo o nosso trajecto. E claro, conhecer e, se possível, adquirir o CD.
Desde o início que Fádo com Alma causou impacto, enchendo diversas salas onde atuou. O que explica esse sucesso?
Penso que a interactividade tem sido uma vertente muito importante nos nossos espectáculos. Conseguimos sempre que o público possa cantar connosco, independentemente da qualidade da voz de cada um. Este factor é muito importante, porque temos tido a certeza que, no fim de cada espectáculo, todos voltam para casa tranquilos e sentindo-se parte integrante do mesmo. Com a vantagem de conseguirmos sempre novos e menos novos a “consagrarem” temas de sempre. O Projecto Fádo Com Alma não são apenas os músicos, é principalmente o público.
Depois do disco o que se segue?
Esperamos que surjam o espectáculos, tanto em Portugal como no estrangeiro. Os contactos já começaram… agora resta trabalho, trabalho, trabalho… A internacionalização do grupo vai ser uma certeza… Haja boa receptividade!