O Ministério do Interior de Angola é o principal cliente das rações de combate comercializadas pela Consercaldas. Este ano, a empresa de Caldas da Rainha exportou um milhão de unidades para aquele país, mas também para Moçambique e Guiné.
As rações militares representam 10% da faturação anual da Consercaldas, que fornece refeições prontas em lata, doces de fruta, condimentos para restauração e cabazes de natal, entre outros produtos.
Segundo Mário Loureiro, major do Exército reformado e sócio-gerente da empresa, a Consercaldas é herdeira da atividade da FA Caiado, uma sociedade que explorava a marca Frami e vendia rações de combate às forças armadas portuguesas durante a guerra colonial.
Depois do 25 de Abril de 74, com o fim das operações militares no Ultramar, foi necessário procurar outros mercados. Angola, que Mário Loureiro conhecia bem, surgiu naturalmente. As relações comerciais mantêm-se até hoje, com o Ministério do Interior angolano a receber 95% da produção em 2012.
A Consercaldas tem capacidade instalada para entregar 20 mil caixas por dia – atualmente chamadas rações frias – e por isso pretende expandir os negócios noutros países africanos.
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Machado disse:
Pois andam as empresas portugueses a fornecer rações de combate aos angolanos, e anda o exercito português a comer rações de combate espanholas, que por sinal não valem nada………. Assim é que se vai levantar a economia portuguesa…………