Juntar uma bateria ao sapateado foi a ideia que levou a dançarina Adriana Jaulino a convidar o músico Tiago Domingues para um projeto diferente. Em tom de brincadeira, o nome “Les Crazy Coconuts”, tão pronunciado antes do primeiro ensaio, acabou por pegar e ficou.
Gil Jerónimo, aliciado para se juntar a um grupo de kuduro progressivo – uma partida combinada entre a Adriana e o Tiago – foi o último a chegar. Foi ele que deu o toque de melodia que faltava a este cocktail com origem e inspiração nestes três artistas do Souto da Carpalhosa, Bajouca e Meirinhas.
A estreia de Les Crazy Coconuts foi em dezembro de 2012, em Pombal. “Na altura só tínhamos duas músicas, e o público mostrou bastante interesse”, recordam.
Ainda sem um estilo definido, Gil diz que tocam uma espécie de “rock jazzy pop”, como gosta de chamar à música que fazem. Mas nem tudo foi fácil nesta combinação exótica. “Estava habituada a dançar sobre a música, não a criá-la”, salienta Adriana, que em pouco tempo apanhou o jeito. Hoje, a dançarina e os dois músicos confessam um “gozo enorme” no que fazem.
Para estes três “cocos loucos”, o lançamento de um álbum é algo que virá com o tempo. Por enquanto querem compor, trabalhar e tocar.
Vera Pereira
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