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Sociedade

Sete milhões e 14 anos para requalificar avenida em Fátima

A avenida D. José Alves Correia da Silva, em Fátima, foi oficialmente inaugurada este domingo, dia 10, perante milhares de pessoas que se preparavam para realizar a Caminhada pela Paz.

Após uma bênção pelo reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, a placa foi descerrada por volta das 10 horas. Conforme lembrou o reitor na ocasião, o primeiro protocolo que viria a dar origem à requalificação da avenida de Fátima data de 31 de maio de 1999, há quase 14 anos. Já o presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, salientou que a filosofia da nova avenida foi pensada para “a valorização do peão e da espiritualidade”.

Segundo dados divulgados na última reunião da assembleia municipal de Ourém, a avenida custou mais de sete milhões de euros. Cerca de 5 milhões foram comparticipados por fundos comunitários, sendo que coube ao Santuário de Fátima a obra do túnel, no valor de seis milhões de euros. Recorde-se que todo o trajeto já se encontra aberto ao trânsito desde outubro.


Secção de comentários

  • Joaquim de Fátima disse:

    Que bom se continuassem a ser construidas obras sem PPPs, sem encargos para os contribuintes, pois dariam trabalho, rendimento em tantas atividades, que só quem vive a vida sem necessidades é que pode estar contra. Se lhes faltasse o indispensável para o sustento da família e são tantos desejava que muitas obras surgissem para lá poder receber o rendimento do seu trabalho. Alguns políticos locais que se mudam conforme as suas conveniencias é que fomentam guerras conforme os seus interesses. Quem tiver olhos veja… O Terreno acima comentado se fosse publico não era ocupado e desfrutado pelo vereador da C.M.Ourém, mas por quem o pôs ao serviço publico há tantos anos sem oposição da Camara de Ourém, investindo e muito num parque de estacionamento tambem ao serviço dos clientes do vereador gratuitamente…. quem não conhece a rialidade não comente o que não sabe…..

  • joão da costa disse:

    Estas obras só serviram para satisfazer os caprichos e a ambição do santuário. Milhões gastos num tunel, desnecessariamente. E a ambição continua – agora processam a C.M. e pedem indemnização de 2,3 M por um bocado de terreno que, pelos vistos, é público. E a ganância não tem limites – era bom que explicassem como transformaram os subterrâneos do Centro Paulo VI em alojamentos que alugam.

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