Aos 60 anos, Joaquim Faria assume a direção do Centro Popular e Recreativo da Pocariça num momento-limite para o clube. A anterior direção acabou o mandato e não havia listas que continuassem o trabalho no clube.
REGIÃO DE LEIRIA – O CPR Pocariça é um clube com mais de 50 anos e histórico na região. O que o levou a assumir a direção?
Joaquim Faria – O facto do CPR Pocariça correr o risco de fechar portas sensibilizou-me bastante. De facto, não só a mim como a toda a equipa que hoje faz parte da direção. Não se pode desistir de um clube com esta envergadura.
Se a sua equipa não tivesse aparecido, o clube podia fechar as portas?
Se não tivéssemos aparecido, o clube hoje já estaria encerrado. Os antigos órgãos diretivos cessariam funções a meados do corrente mês, e se não se tivesse encontrado uma nova direção, o clube certamente estaria fechado. Foi para isso que os novos diretores reuniram esforços, para não deixar que isso acontecesse.
Pretende tornar realidade a construção do campo sintético de futebol 11?
Seria importante concretizar este projeto com o apoio que nos foi concedido pela Câmara e, rapidamente, nos foi retirado com as mudanças partidárias. Tornaria o clube autossustentável, criador de postos de trabalho, de vencedores, o que nos faz apoiá-lo há 54 anos. Criar futebol foi sempre o lema deste grande clube. Agora remar contra tudo e contra todos não é possível. A freguesia da Maceira é uma das maiores do país e merecia ter um relvado que fosse colocado à disposição de todos os clubes da freguesia.