Funcionário da agência do Banco Espírito Santo no Avelar, e residente na aldeia de Campelo, no concelho de Figueiró dos Vinhos, o novo secretário-geral da UGT, Carlos Silva, assume a liderança da central sindical num momento delicado da vida da instituição e do país.
O sucessor de João Proença foi eleito com 89% dos votos dos 659 delegados presentes no Congresso da UGT, no dia 21 de abril, em Lisboa, perante os quais exigiu a subida do salário mínimo e prometeu rejeitar medidas de austeridade que impliquem despedimentos na Administração Pública ou coloquem em causa o Estado Social tal como existe hoje.
O dirigente admite rasgar o acordo de concertação social, deixando claro que o supremo interesse nacional, na perspetiva da central sindical, é estar sempre do lado dos trabalhadores.
Casado com a presidente da Junta de Freguesia de Campelo, Ana Maria Silva, de quem tem um filho, Carlos Silva nasceu há 51 anos em Lisboa. Está ligado ao associativismo e à militância política desde a adolescência e é visto como um “homem de convicções fortes, inteligente e determinado”, nas palavras do presidente da Câmara de Municipal de Figueiró dos Vinhos, o social-democrata Rui Silva.
Leia o trabalho na íntegra na edição de 24 de abril de 2013.
Cláudio Garcia
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