Um vasto programa de comemorações arrancou dia 14 e até setembro do próximo ano assinala os 30 anos de classificação do Mosteiro da Batalha como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
O músico Rodrigo Leão atua em maio na Batalha. O concerto decorre no dia 10 de maio do próximo ano e é um dos pontos altos das comemorações dos 30 anos de classificação do Mosteiro da Batalha como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
O programa de comemorações foi apresentado dia 14, por Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro da Batalha, numa sessão solene que contou com a presença de Jorge Barreto Xavier secretário de Estado da Cultura.
O diretor do monumento sublinhou a qualidade do programa de comemorações, que se prolongam até setembro do próximo ano. As atividades comemorativas arrancaram com a inauguração, na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha, da exposição “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, da autoria de J. Rosa G. tendo por base uma interpretação artística contemporânea dos conhecidos Painéis de São Vicente, pintados no Século XV.
Mas o programa conta ainda com diversas atividades, de que se destaca, dia 19 de janeiro, o lançamento da publicação “Como do Velho se fez Novo: o Estado Novo e a nova malha urbana e viária do Mosteiro da Batalha”, da autoria de Cláudio Oliveira, resultado de uma tese de mestrado.
A 19 de abril decorre uma conferência internacional que contará com a presença de Rob Riemen, considerado uma referência do pensamento contemporâneo e fundador do Instituto e Revista Nexus. Nesse mesmo dia arranca igualmente uma exposição internacional de Escultura Contemporânea. Em maio do próximo ano deverá ter ainda lugar uma exposição fotográfica sobre o Mosteiro da Batalha. Já no verão, em julho e agosto, vão realizar-se quatro espetáculos do projeto teatral “A Abóbada não caiu! A abóbada não cairá. Será uma encenação de um texto incompleto do dramaturgo português António Patrício, “A Paixão de Mestre Afonso Domingues”. O programa das comemorações encerra com o primeiro congresso internacional “Empresas – Um código emblemático europeu, presidido por Michel Pastoureau, reputado medievalista francês.