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Tubofuro e clube motard compram a antiga Dâmaso

A empresa Tubofuro está à procura de parcerias para investir nas antigas instalações da Dâmaso, um área de 50 mil metros quadrados, cuja aquisição resultou de uma proposta conjunta com o clube motard de Vieira de Leiria.

A empresa Tubofuro está à procura de parcerias para investir nas antigas instalações da Dâmaso, um área de 50 mil metros quadrados. A aquisição do imóvel à massa insolvente – por 350 mil euros – está concretizada e resultou de uma proposta conjunta com o clube motard de Vieira de Leiria, o Motabout, cujo presidente, Fernando Rolo, é um ex-trabalhador da fábrica de vidros.

De acordo com o administrador da Tubofuro, Rui Duarte Cordeiro, a sociedade anónima encontra-se “à procura de soluções dentro e fora do grupo” para dinamizar aquele espaço no concelho da Marinha Grande, decorrendo “vários contactos e estudos” para reunir ideias e capital.

O empresário admite projetos relacionados com “comércio e indústria”, um dos quais pode passar pela atividade da Tubofuro, que está atualmente sediada na Ortigosa, Leiria, onde fabrica produtos para furos de captação de água e montagem de bombas.

Quanto ao clube motard de Vieira de Leiria, pretende parte das antigas instalações da Dâmaso para construir a nova sede, explica Fernando Rolo. Com eleições agendadas para janeiro, o Motabout deverá tomar decisões no início do ano que vem.

Declarada insolvente em agosto de 2006, a fábrica de vidros deixou dívidas que só no caso dos colaboradores – entre 300 e 400 – ascendem a 900 mil euros, quando somados os salários em atraso e as compensações por perda do posto de trabalho.

Por esse motivo, o sindicato vidreiro esperava que a venda do imóvel tivesse permitido apurar uma verba “bastante superior para fazer face a parte das indemnizações a que os trabalhadores têm direito”, admite Etelvina Rosa.

A escritura foi realizada em setembro, referindo-se à zona fabril e área envolvente. Há dois outros terrenos na massa insolvente, de dimensões e valor substancialmente menores, um dos quais já se encontra adjudicado.

(Notícia publicada na edição de 21 de novembro de 2013)

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Instalações da antiga vidreira foram adquiridas por 350 mil euros (fotografia: Joaquim Dâmaso)


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