O novo Centro Educativo do Coimbrão custou 1,6 milhões de euros mas o projeto não equacionou a instalação de um sistema que garanta o arrefecimento das salas no período mais quente do ano.
Com apenas um ano de funcionamento, os pais detetaram o sobreaquecimento do espaço e puseram mãos à obra para angariar fundos e colaborar com a Câmara de Leiria para resolver o problema.
A participação em tasquinhas e festas e a realização de um sorteio de rifas antes do Natal permitiu-lhes arrecadar cerca de quatro mil euros com este propósito.
“A escola tem aquecimento central mas, no verão, as salas têm temperaturas muito elevadas apesar das cortinas interiores”, explica Isabel Neves, representante dos pais.
Entretanto, a Câmara já colocou estores elétricos exteriores nas duas salas do 1º ciclo, um investimento na ordem dos cinco mil euros. Ao REGIÃO DE LEIRIA Anabela Graça, vereadora da Educação, lembrou que a autarquia está a avaliar quais as prioridades do parque escolar do concelho, constituído por 130 escolas.
No Coimbrão, “a situação está a ser avaliada”, bem como o apoio manifestado pelos pais, acrescentou.
Admitindo que, nas obras, há pormenores que podem falhar e embora considere que a resolução destes seja da responsabilidade da Câmara, Isabel Neves reafirma a vontade dos pais em colaborar “para o conforto dos nossos filhos”.
“Reconhecemos que a obra é fantástica e sabemos que os recursos da Câmara são limitados, mas queremos o problema resolvido antes da primavera”, justifica ainda.
(Notícia publicada na edição de 24 de dezembro de 2013)
MR