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Sociedade

Corte de árvores na Marinha Grande combate prostituição e droga

Para além de evitar danos a transeuntes e no cemitério, o corte de árvores no centro da Marinha Grande veio dificultar a prostituição e o tráfico de droga, assegura o presidente da Câmara.

Para além de evitar danos a transeuntes e no cemitério, o corte de árvores no centro da cidade da Marinha Grande veio dificultar a prostituição e o tráfico de droga, assegura o presidente da Câmara, Álvaro Pereira.

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Presidente denuncia negócios ilegais junto a cemitério e escola (fotografia: Joaquim Dâmaso/Arquivo)

O corte de centenas de árvores junto ao cemitério da Marinha Grande em finais de janeiro, vai dificultar os “negócios” que aí se realizavam.

Álvaro Pereira, na reunião da Assembleia Municipal do dia 28 de fevereiro, referiu admirar-se que “as pessoas nunca tenham reparado nos negócios que por lá passavam. Desafio qualquer pessoa a demonstrar que não havia”.

O autarca acabou por especificar a natureza dos negócios a que se referia, lembrando que era do domínio publico que naquele local e junto à escola, havia droga e prostituição. “Havia prostituição e droga e os professores sabiam”, acrescentou, ironizando que muitos marinhenses passavam pelo local “e alguns até paravam”.

Questionado por deputados municipais da oposição que contestaram o corte das árvores, Álvaro Pereira garantiu que existe um projeto para o local, incluindo a colocação de árvores, que ainda não avançou porque o estado do tempo não o tem permitido.

“Aquele espaço vai ficar com uma dignidade que não tinha”, garantiu.

O presidente do município comparou a polémica atual com o corte de árvores junto ao Estádio Municipal, durante a presidência de Álvaro Órfão. “Não se falou de outra coisa durante semanas e afinal estão lá mais árvores do que estavam”, acrescentou.

CSA

(Notícia publicada na edição de 6 de março de 2014)


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