Depois de devolvido à cidade, no âmbito do programa Polis, o rio Lis ganhou nova vida. A população passou a fruir de um novo espaço de lazer.
A Câmara de Leiria pretende alargar a experiência até à foz, com a criação de uma ciclopista, o que requer a adesão da Câmara da Marinha Grande e está a ser pensado para introduzir no próximo quadro comunitário de apoio, revelou Gonçalo Lopes, vice-presidente da Câmara de Leiria, no início de abril.
Apostar em projetos estratégicos que permitam retirar um máximo proveito do rio, em termos ambientais, económicos, turísticos e culturais, é, aliás assumido como uma prioridade.
Para o autarca, que chega a sugerir a afirmação da marca rio Lis, a congregação de esforços em torno do rio, desde a nascente até à foz, é essencial para prevenir situações calamitosas.
Gonçalo Lopes cita a título de exemplo as inúmeras provas realizadas na pista de pesca de Monte Real, que já constitui uma “âncora de atração turística”. E afirma-se disponível para integrar uma associação de utilizadores ou outro modelo de organização que defina um plano de intervenção estratégico.
O tema foi alvo de debate durante a jornada, tendo José Núncio, presidente da Federação Nacional de Regantes de Portugal, defendido a união entre utilizadores com vista à criação de uma associação.
“A sociedade civil tem maturidade para assumir uma série de responsabilidades”, acrescentou. O assoreamento do rio, o risco da salinização dos solos com a subida das marés e transbordo das águas, bem como as ações de limpeza do leito foram também abordados.
(Notícia publicada na edição de 10 de abril de 2014)
Marcos disse:
Seria Estrondoso!!! Mt bom mesmo!