Mais de 10 mil visitantes são esperados no maior Pinhal das Artes de sempre. Depois de um ano de interregno, o maior festival de artes para bebés e famílias do mundo está de volta com muito para ver, fazer e sentir até 6 de julho.
Nesta sétima edição, são 501 performances previstas para o Lugar das Árvores, em S. Pedro de Moel. Em pleno pinhal, explorando cantos e recantos, os primeiros três dias foram dedicados às creches e jardins de infância.
Mas a partir de amanhã, o festival organizado pela Sociedade Artística Musical dos Pousos (SAMP) abre portas a bebés, papás, mamãs, manos, primas, avós e tios. Há teatro, dança e muita música à espera de todos, em momentos especialmente pensados para o evento por companhias portuguesas, mas também da Bélgica e de Itália.
Além disso, há todo um universo de experiências descobrir: seja a observação de pássaros, a construção de instrumentos reciclados, passeios de carroça, recolha de fósseis e muitas outras propostas que acontecem no pinhal e nas tendinhas e cantinhos cuidadosamente preparados.
Ocupando uma área de floresta maior do que nas edições anteriores, o festival convida a percorrer novos caminhos, reais e imaginários.
“A ideia é não termos medo e levar os filhos para sítios inesperados”, revela Paulo Lameiro, que, na apresentação do festival, antecipou “a melhor edição de sempre do Pinhal das Artes”.
O diretor artístico sublinha a atividade nos 27 palcos, os mais de 260 artistas participantes e as duas centenas de voluntários envolvidos. “Mas não são estes números que verdadeiramente importam”, refere Paulo Lameiro, numa ideia reforçada pelo presidente da SAMP, Nuno Martinho:
“Não fazemos eventos para ter sucesso. O que pretendemos é levar às pessoas arte, em particular música, e mostrar o quão importante a arte e a música pode ser para as suas vidas”.
Por isso, o Pinhal das Artes surge como um oásis para as famílias num tempo em que tão pouco se pensa nelas. “Andamos preocupados com o acessório e esquecemos o essencial”, reconhece Paulo Lameiro. “No Pinhal das Artes, podemos parar e perceber o que temos dentro de nós. A música penetra mais fundo na alma humana, mais do que os fármacos e que as armas até”.
O bilhete diário custa 6 euros (sexta-feira 4 euros), enquanto a entrada a partir das 17 horas fica a 3 euros. O bilhete fim de semana inteiro custa 10 euros.
Consulte o programa completo do Pinhal das Artes aqui: http://goo.gl/p6kZHS
(Fotografias de arquivo: Joaquim Dâmaso)
ML
(Notícia publicada na edição de 3 de julho de 2014)