Quatro crianças, duas em estado grave, e três adultos ficaram feridos na quarta-feira à noite na sequência da explosão de uma botija de gás num parque de campismo em São Pedro de Moel, Marinha Grande, informaram os bombeiros.
“O que sabemos é que se tratou de uma explosão de uma botija de gás de campismo que suportava um sistema de iluminação”, afirmou o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Mário Silva.
As quatro crianças têm idades entre os quatro e os 11 anos, e os três adultos entre os 40 e 71 anos.
“Há dois feridos graves, uma criança de quatro e outra de oito anos, ambas com queimaduras de 1.º e 2.º graus”, adiantou Mário Silva, referindo que as vítimas foram transportadas para o hospital de Santo André, em Leiria.
O alerta para o acidente, no parque de campismo do INATEL, ocorreu às 23:39, tendo a corporação da Marinha Grande deslocado ao local quatro viaturas e 13 bombeiros.
GNR e viatura médica de emergência e reanimação do Instituto Nacional de Emergência Médica também acorreram ao acidente.
Fonte do Comando Territorial de Leiria da GNR esclareceu que, “das informações recolhidas no local, tudo indica tratar-se de um acidente devido ao manuseamento de uma botija de gás de campismo”.
ATUALIZAÇÃO (21.08.2014 às 15h17)
Fonte do Hospital de Leiria informou esta manhã que os dois adultos, “que apresentavam queimaduras superficiais de 1.º e 2.º graus ao nível da face” e uma das crianças tiveram “alta de imediato”, ainda durante a noite de ontem.
Os restantes três menores “foram transferidos para o Hospital Pediátrico de Coimbra, por apresentarem queimaduras de 2.º grau, também ao nível da face”.
À agência Lusa, o gabinete de comunicação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que integra o Hospital Pediátrico,informou que as vítimas, dois rapazes com sete e oito anos, e uma menina de quatro anos, deram entrada na unidade às 3h45, “estão estáveis e com bom prognóstico”.
“Estão os três internados no Serviço de Cirurgia Pediátrica e Queimados” daquele hospital, adiantou o mesmo gabinete, acrescentando que “dois deles têm alta provável nas próximas 24 horas”.
Lusa