O segundo andar do edifício do bar Alinhavar, no Largo da Infantaria, em Leiria, é transformado este sábado (23 horas, 3 euros, para maiores de 16 anos) num comboio fantasma… sem comboio.
António Cova, ideólogo e produtor de “Horribilis Casa”, descreve assim esta performance para gente corajosa, integrada no Acaso. “‘Horribilis Casa’ são oito divisões impregnadas de podridão humana em movimento”.
A intenção é deixar aquela noite marcada na memória de cada um, “para o bem e para o mal”:
“É uma oportunidade única para os leirienses assistirem a um espetáculo que decerto os irá defraudar”. Após a escadaria, oito salas apresentam cenários que vão de um repolho enforcado à imitação do híbrido Marques Mendes-Manuel Alegre.
“A intenção será que cada visitante permaneça o tempo que pretender (ou que aguentar) à entrada de cada divisão, podendo mesmo entrar”.
O convite tem um subtítulo: “Venha ver esculturas vivas a caminharem para a morte”. Alguém terá coragem de aceitar? “Não existe uma previsão concreta”.
Mas Cova adverte: “Nesta história não há mesmo nenhuma moral, é uma imoralidade completa”.
Além do próprio Cova, participam Nanou Almar, Pedro Marques, Luís Ferreira, Luís Carvalho, Vânia Jordão, João Augusto, Pedro Oliveira, Carlos Amado, Ricardo Carniça, Sal Nunkachov e João Severo.
Hino oficial da “Horribilis Casa”: