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Sociedade

Câmara da Marinha Grande teme “ameaça” de fecho de estradas florestais

O acesso às estradas no interior da Mata Nacional poderá vir a ser fechado ao público. O município já foi “ameaçado” de que poderiam regressar as “trancas” à mata.

O acesso às estradas no interior da Mata Nacional poderá vir a ser fechado ao público. De acordo com Álvaro Pereira, presidente da Câmara da Marinha Grande, o município já foi “ameaçado” de que poderiam regressar as “trancas” que em tempos impediram o acesso público às vias que atravessam a mata.

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Município lamenta o mau estado das estradas florestais (fotografia: Arquivo/Joaquim Dâmaso)

Na Assembleia Municipal, questionado sobre o mau estado daquelas vias, Álvaro Pereira explicou que o município tentou recentemente que fosse definida qual pode ser a sua ação na melhoria das estradas florestais. “Disseram-nos que não se pode fazer nada”, explicou.

Sem nunca se referir diretamente ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade responsável pela zona florestal, Álvaro Pereira revelou ainda que “já ameaçaram que colocariam de novos as trancas que já existiram”.

Muito embora sejam frequentes as queixas sobre o mau estado das vias, a verdade é que “para eles as estradas estão boas, pois só querem tirar de lá a madeira”, lamentou ainda o autarca.

Os impedimentos das entidades centrais não acabam aqui, de acordo com o presidente do executivo municipal. Terminada a primeira época balnear em São Pedro com o Complexo de Piscinas encerrado, Álvaro Pereira sublinhou que o novo dono do imóvel tem “disponibilidade financeira para fazer as obras” necessárias.

O que falta, acrescentou, é disponibilidade da Agência Portuguesa do Ambiente para resolver a questão que se prende com a definição do local onde termina o domínio público marítimo e onde começam as piscinas. E no que se refere às obras ainda por concluir na praia, adiantou que em agosto a empresa que as estava a desenvolver deparou-se com a falta de madeira para as poder concretizar.

Ainda assim, o executivo não escapou às críticas sobre o impacto negativo para a praia de São Pedro, inerente à realização das obras, bem como pelo facto da componente museológica da Casa Afonso Lopes Vieira ter estado encerrada em plena época balnear. “Não foi possível abrir a parte museológica por falta de pessoal”, explicou, por sua vez Vítor Pereira, vereador da Cultura.

Carlos S. Almeida
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt

(Notícia publicada na edição de 2 de outubro de 2014. Editado para online)

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