Trata-se do maior picadeiro coberto na Europa, com condições de topo para acolher cavalos de competição e provas internacionais. Como, por exemplo, a Champions League de horseball em sub-16, que decorreu no início do mês de outubro.
Localizado no concelho de Alcobaça, o Centro Equestre Internacional de Alfeizerão (CEIA) resulta de um investimento de 16 milhões de euros, que justificou, este mês, a visita do Presidente da República.
Num espaço com 250 boxes, coexistem o desporto, o ensino, a restauração, o comércio e o aperfeiçoamento de raças a pensar na exportação.
Pedro Carvalho, diretor técnico do CEIA, não tem dúvidas sobre o potencial do hipismo e garante que “os cavalos permitem pôr a funcionar a economia local”.
Em atividade há ano e meio, o Centro registou “grande procura por parte de estrangeiros” no último verão, explica o responsável: “Os pisos e as instalações são do melhor que se pode ter”.
Entre os planos do empresário Rogério Nunes para rentabilizar o investimento está a comercialização de sémen dos melhores animais para o estrangeiro. Os mercados árabes e do oriente procuram o cavalo lusitano, mas no CEIA também há raças alemãs, belgas e francesas.
O picadeiro coberto com 4.000 metros quadrados e bancadas para 1.100 pessoas constitui o elemento central do projecto.
À volta existem quatro salas de restauração (650 lugares sentados), bar, pastelaria e duas esplanadas, uma loja de produtos regionais e outra com artigos para cavalos e cavaleiros. No total, o complexo dispõe de dois picadeiros interiores e três exteriores, servidos por estacionamento para 300 veículos.
Fica a faltar o hotel, em fase de licenciamento, que vai aumentar para o dobro os 35 postos de trabalho criados até à data no CEIA.
(Notícia publicada na edição de 16 de outubro. Editado para online)