Uma taxa de colocação de 90,5%, contra 76,7% no ano passado, é este o resultado que o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) exibe no final do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.
Nas três fases de candidatura, as cinco escolas do IPLeiria receberam 1.769 estudantes, a que se juntaram os alunos colocados nos restantes regimes de acesso, incluindo os concursos especiais.
No total, à data, a presidência do instituto adianta ter matriculados, nos seus cursos de licenciatura, 2.146 novos estudantes, o que corresponde a uma taxa de preenchimento de vagas de 113,2%, uma vez que para alguns cursos houve necessidade de abrir mais vagas.
Mesmo os cursos que na última fase do Concurso Nacional de Acesso permaneciam sem estudantes colocados, nomeadamente os que funcionam em regime pós-laboral e à distância, viram as suas vagas preenchidas na totalidade através dos regimes especiais, que têm como destinatários candidatos já inseridos no mercado de trabalho.
Nalguns casos, esclarece Nuno Mangas, presidente do instituto, foi inclusivamente necessário solicitar à tutela a criação de vagas adicionais.
Nuno Mangas manifesta-se satisfeito com a procura que as escolas do Politécnico registaram este ano, em todos os níveis de acesso, mas mantém-se preocupado em relação à falta de engenheiros que já se sente nalgumas especialidades.
“Não se trata de um problema da Instituição A ou B”, refere, “trata-se de um problema nacional que hoje afeta todas as instituições de ensino superior e que terá forte impacto no futuro das nossas empresas e na nossa competitividade”.
A marcar este ano letivo no IPLeiria está também a entrada em funcionamento dos cursos técnicos superiores profissionais. As candidaturas estão a decorrer até à próxima terça-feira, dia 27, para as áreas de Cozinha e Produção Alimentar, Intervenção Social e Projeto de Moldes. Estes cursos permitem a obtenção de um diploma de técnico profissional equivalente ao nível 5 do Quadro Nacional de Qualificação.
PD
(Notícia publicada na edição de 23 de outubro de 2014)